domingo, 29 de maio de 2011

DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO...




O vulcão , na Islândia, começa a se remexer em suas profundezas. Desperta de seu torpor , agora anual, e lança rolos de fumaça nos céus do hemisfério norte. Michele Obama em visita oficial a Irlanda sente os efeitos dos ventos fortes que começaram a se formar . Os jornais britânicos flagrando seus cabelos eriçados trataram de mostrar o new look punk da primeira dama americana.

Em Londres os ventos chegaram fortes e gelados. Apesar disto o sol lutava com estes ares inesperados e tratava de brilhar lindo e cálido, não se deixando vencer pelo fenômeno natural do país vizinho. Direitos naturais da nova estação. Quem poderia negar uma primavera alegre àquela sofrida Londres, tão maltratada pelo rigoroso inverno?



Saímos de São Paulo dia 18 de maio. Viagem tranqüila, sem turbulências ou atropelos. Tudo correu tranqüilo nos céus do ocidente até a chegada ao destino, antes das 7 horas da manhã do dia seguinte.

 A visão do continente Europeu foi uma injeção de ânimo, uma vez que o céu sobre Portugal e Espanha estava claro e a manhã raiava gloriosa.

Terminal 5 de Heathrow.  Long poll at the Police border, annoying, mas finalmente liberada para a entrada no UK.

Tínhamos tempo de sobra porque o check in no hotel seria só as duas horas da tarde. Fomos retirar dinheiro, carregar o Oyster card (top up) e tomar um café no Panini. Pegamos finalmente o “tube”, linha azul Picadily. Poderíamos ter tomado o Express, mas havia lembranças a resgatar naquele conhecido percurso e nos decidimos pelo velho e bom underground..

Descemos em Whitechapel,

 na mesma estação fizemos o tranbordo para o overground, destino Estação de Hoxton, em Shoreditch,onde ficava nosso hotel. , o THE RE SHOREDITCH. Trata-se de um hotel novo , cheirando a tinta, quatro estrelas que deve atender os turistas nas próximas Olimpíadas. Gostei muito , o atendimento é impecável, com todo o conforto, inclusive uma tábua e ferro elétrico, a mão, para emergências de roupas amassadas.


No entanto chegamos cedo, antes de 11 da manhã e só tivemos a opção de deixar as malas no maleiro, pois os quartos ainda estavam ocupados. Voltamos para a cidade cheios de vontade de rever todos os pontos que povoam nossas lembranças, nossa saudade.

Descemos na nossa arqui conhecida Holborn e acabamos fazendo a primeira parada no incrível restaurante italiano “Rossodisera”, cuja comida é saborosíssima, desde o couvert de pão italiano quentinho com azeite de oliva, até o main course, um grosso filé servido numa cama de rúcula ricamente temperada, e finalizada com lascas de queijo parmigianno . A carta de vinho é muito correta e tudo sai perfeito e a gente vai lavando a alma.

Saímos andando a esmo pelo bairro , alcançamos Covent Garden, entramos pelo charmoso Market, olhamos todas as lojas, com uma moda primaveril que me encantou pela beleza da combinação das cores ( listas, verde combinando com azul marinho e branco, tons pastéis para neutralizar em algumas peças, etc..). Descemos pela Long Acre até Leicester Square, cruzamos na direção Picadilly, cheia das infindáveis obras para as Olimpíadas. Através os tapumes alcançamos Picadilly Circus e automaticamente tomamos a Regent Street , sempre devagar e sorvendo cada detalhe ingressamos na Oxford Street. Depois de entrar na John Lewis caminhamos ainda até a Selfridge, quando decidimos voltar. Voltamos por Trafalgar Square, sempre a pé. Aí já estávamos muito cansados, depois de uma longa viagem e desse longo tour pela cidade.


O retorno ao hotel foi uma bênção. Após um frugal lanche, caímos exaustos na cama e dormimos longa e pesadamente para recarregar as energias pois o dia seguinte prometia. Também tínhamos que organizar logo o fuso horário, que agora é de 4 horas de diferença com o Brasil...







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