terça-feira, 12 de abril de 2016

A VARSÓVIA ANTIGA -POLÔNIA



PALÁCIO LAZIENKI

Entrada lateral - diretamente para o Palácio Lazienki

Levo vocês agora para a parte mais romântica da cidade de Varsóvia. O endereço é Aleje Ujazdowskie. Mas entraremos pelo portão lateral da (rua) Ul Agrykoli,  que conduz direto ao Palácio principal: o  majestoso Palácio Lazienki, que fica entre o Castelo Real e o Palácio Wilanów, na ROTA REAL. Erguido no século XVII  era conhecido como Lizienka Lubomiskiego ( Casas de Banho Lubomiski) nome dos primeiros proprietários. Anos mais tarde foi reformado e tornou-se  moradia do Rei Stanislaw II (por volta dos anos 1790). 
Rodeado pelo magnífico Parque Real Lazienki o Palac na Wyspie ou Palácio no Lago, foi construído numa ilhota do lago Stawy Lazienkowskie, É um recanto de paz, harmonia e beleza. Em seu solene estilo clássico carrega forte influência da arquitetura grega, tendo sido adornado e sustentado por colunas Dóricas e Jônicas. 


Fachada  norte do Palácio principal
Do mesmo modo que os demais  prédios de Varsóvia este também sofreu a destruição da guerra. As tropas nazistas pensavam em explodí-lo, mas não tiveram tempo de fazê-lo, então o incendiaram. Foi reconstruído e não há vestígios deste passado de terror. Hoje é propriedade do Museu Nacional de Varsóvia sob o nome de Museu de Banhos Reais (Muzeum Lazienki Krolewskie). 
Os famosos banhos que lhe dão o nome situam-se no andar térreo, onde também se encontram a Sala de Baco (para degustação dos vinhos), o salão de baile, uma capela, uma Galeria de Pinturas, além da sala de jantar. Já no primeiro piso estão os aposentos reais, Gabinete do Rei, Galeria Alta dentre outros cômodos íntimos. 


Paisagismo às margens do Lago (face norte)
A Fachada sul é a entrada oficial, embora eu tenha gostado muito mais da parte norte com toda a quietude do lago, o tapete de folhas ferrugem pelo chão, os chorões acariciando a superfície das águas e toda  a beleza verde do arvoredo.
A frontal  é mais  movimentada porque é onde se encontra  a área de lazer no lago, com gôndolas que singram suas águas e os canais adjacentes

Fachada Sul - a principal do Palácio Lazienki

Palácio cercado por águas


Ponte na Rua Agrykoli, 
O Parque Real, que contorna o conjunto de palácios (sim porque há vários nesta propriedade:  a Casa Branca, o Palácio Myslewiecki. e o Palácio Belvedere) é exuberante e com sua cor outonal aumenta o seu encanto e o prazer de caminhar por suas alamedas. Os jardins são divididos em três áreas: o Jardim Real, com várias trilhas foi idealizado no século XVIII; o Jardim Belvedere, está cortado por canais que podem ser cruzados por românticas pontes e ainda encontram-se erigidos nesta parte vários pavilhões; e por fim o Jardim Modernista, do século XX, com maciços de árvores, foi idealizado pelas formas de suas plantas. 


Outra coisa que dá vida ao belíssimo parque são os animais soltos, como pavões e esquilos ( estes na inusitada cor ferrugem e mostrando certa intimidade com os visitantes). 



Depois de percorrer as aléias chegamos finalmente à entrada principal do Parque, voltado para a Aleje Ujazdowiskie. Ali se encontram os  belos canteiros de rosas e o  famoso monumento em homenagem à Chopin, É neste local que aos finais de semana, moradores e turistas se deleitam com as músicas do célebre compositor. Nós não tivemos oportunidade de assistir a um desses concertos, porque não sincronizou com o nosso calendário. Dizem que no inverno ele perde um pouco do brilho, escurece cedo, venta, ocorrem constantemente chuva ou neve, tornando o passeio desconfortável. Mas felizmente pudemos apreciar  o parque em sua plenitude sob o céu de um azul intenso. 
Entrada principal com monumento à Chopin e canteiros de rosas
Numa de suas extremidades, voltado para a grande avenida há ainda um Observatório Astronômico, que pertence à Universidade de Varsóvia e na outra ponta o Palácio Belvedere. 

STARÉ MIASTO OU CIDADE VELHA

Quando estávamos fazendo nosso roteiro fiquei preocupada em adicionar a Polônia . Pouco sabia do país e da sua capital, e meu conhecimento quase que se restringia aos horrores da guerra. Minha amiga Wânia , uma viajante contumaz,  me animou e falou das cores do centro urbano mais antigo  e que fazem o encanto da nova  Varsóvia.
Bem, agora estávamos  ali,  na PLAC ZAMBOWY diante da cidade Velha cheia de história, coração da cidade há séculos. Pela sua situação geográfica a Polônia foi invadida por vários povos vizinhos. O que se repetiu na  Segunda Grande Guerra com a consequente transformação em ruínas dos principais prédios. Hoje a "nova cidade velha", renascida das cinzas é uma referência e o  seu marco inicial. Um oásis de paz e de alegria, onde as pessoas passam momentos agradáveis de descontração e lazer.  A COLUNA DE SEGISMUNDO, por exemplo, no centro da Praça do Castelo é onde se marcam os encontros, inclusive para o tour a pé pela cidade. A área refeita  não é grande e representa cerca  de 10% do anteriormente existente, segundo informações obtidos no local. A velha Varsóvia e mesmo a Coluna não resistiram aos  bombardeios e  à depredação. Esta foi partida em vários pontos assim como a estátua que foi bastante danificada. Refeitas, o pedestal  ostenta uma altura de 22 metros, a estátua de bronze  aproximadamente 3 metros.  O monumento  original data de 1644 e foi mandado erigir em homenagem ao Rei Segismundo II, Waza, que transferiu a Capital de Cracóvia para Varsóvia.

Plac Zambowy ; à direita da fotos o Castelo Real, ao centro o casario , ao fundo a Igreja de São João e em primeiro plano a imagem de Segismundo 

Estátua de Segismundo III Waza
Ali na Praça diante do Castelo e aos pés desta Estátua começa a famosa ROTA REAL, que passa pelo Palácio Lazienki e termina no Palácio Willanów. A longa avenida que permite fazer este trajeto tem no seu início o nome de  Krakowskie Przedmiescie. Considerada das mais belas ruas da cidade, tem dois largos passeios para pedestres e no seu centro corre  apertada, a via carroçável. Ela se encontra com a  Nowy Swiat outra rua gostosamente agitada. Falaremos das duas adiante.


O CASTELO - www.zamek-krolewski.pl Por ora vamos explorar o interior da Cidade  Antiga. O Castelo Real foi  residência dos soberanos e hoje alberga um museu, pequeno porém muito bonito. Sua fachada em tijolos tem 90 m de extensão, nos seus extremos possui torres quadradas com o pináculo de influência da arquitetura russa. O prédio é usado para receber visitas oficiais de Estado. As suas salas foram o mais fielmente possível colocadas nas condições originais. Junto ao Castelo está outro museu, o Palácio do Telhado de Cobre que expõe coleção de tapetes orientais e outros objetos de arte decorativa.

Ruas de nomes complicados e detalhes das casas ( tudo refeito)
Esta região era cercada por uma muralha. Fortalezas sempre tiveram correlação com segurança e portanto esta também visava proteger o burgo. Nos dias atuais foi reerguida, em tijolos, assim como o portal monumental da entrada. Tem o nome de Barbacan. Já dentro de seus muros as casas são multicoloridas, em tons  pasteis e sua arquitetura  tem variadas influências, da região dos Bálcãs.  Os detalhes encantam, e contrastam com os nomes das ruas, cheios de consoantes. A rua Swietojanska (da foto acima) liga a Praça do Castelo à Praça do Mercado, que é outro ponto de grande beleza e de encontro de pessoas, por concentrar grande numero de bares e restaurantes, além de museus e teatros. No número 20 está sediado o MUSEU DE LITERATURA - ADAM MICKIEWICZ, famoso poeta e ensaísta Ucraniano que residiu na Polônia e lá se projetou.





Como se vê das fotos a Praça do Mercado ou  Rynek Starego Miasta é  um local bem frequentado, nestes dias de verão e começo do outono. Muito iluminada pelo sol e pela claridade do céu azul,  os bares de calçada ficam cheios de ruidosos frequentadores. Além disto há as feiras dispostas em retângulos, ao longo da Praça e os artistas expõem seus quadros e trabalhos dentro daquele limite. Uma sereia e um poço são os marcos do local.

Praça do mercado ou 

outro ângulo da Praça do Mercado; o poço, a sereia  e  casario



Barbacan Waszwski , fortaleza que separa a Cidade Velha da Nova

Portões de entrada da Fortaleza Barbacan





Decifrando o cardápio

Aconchegante restaurante da Cidade Velha

Loja na Rua Swietojanska



Basilica de São João

Barbacan 
Depois de almoçarmos , ainda visitamos o Barbacan, caminhamos sobre as muralhas que contornam parte do casco histórico e a Igreja de São João, onde eram coroados os soberanos do país. Área bem cheia de turistas.  Isto tudo,  antes de retornarmos ao ponto central, qual seja o da Coluna de Segismundo de onde partimos pela charmosa rua KRAKOWSKIE PRZEDMIESCIE sem um objetivo fixo, apenas para ver a vitrines, ver os parques e palacetes que a margeiam. O nome é complicado,  mas a rua é um show. É por ela que talvez façamos a Rota Real. Com certeza iremos ao outro extremo só que a pé será difícil. Há duas versões conhecidas ´para explicar esse itinerário: a primeira é que seria o caminho feito tradicionalmente pelas famílias reais, que se deslocavam de um prédio para o outro. A outra é que seguiu apenas um traçado de restauro, pelos seus casarões e outras características locais visando incrementar o turismo.  





Residencial Presidencial


Limpeza e estética caminham juntas nesta bela central

 Com vasos de flores e uma arquitetura típica é muito aprazível percorrê-la, com a vantagem de que seguindo por ela se chega sem muito esforço à Igreja de Santa Cruz e ao Monumento a Copérnico, ficando ali perto também a Estação de Metro Nowy Swiat - Universytet.
Logo quem sai da Praça do Castelo  o primeiro prédio à esquerda é o da Biblioteca Nacional ( Centralna Biblioteka Rolnicza im Michala Oczapowiskiego)  com um grande cartaz do Papa Polonês na sua fachada.


 Mais adiante encontra-se o   Palácio Presidencial ( residência do presidente),com a estátua equestre do Príncipe Jósef Poniatowski, à sua frente. Os  palacetes de ambos os lados da via são prédios destinados à Administração Pública, à  Universidade ( como o neo clássico Palácio Tyszkiewicz) , a uma Galeria de Arte, ou pertencem a particulares, como o  luxuoso Hotel Bristol. Logo ao lado da Residência Presidencial  encontramos  a Igreja (Kosciol Seminaryjna) em construção. Mais uma réplica da anteriormente derrubada pelos nazistas, baseando-se na pintura de Canaletto, que fica na rua para o povo mesmo conferir a verossimilhança.







A Krakowie  encontra-se com a Nowy Swiat, na altura da Igreja de Santa Cruz e do Monumento a Copérnico e  prossegue no mesmos espírito da anterior, uma movimentada rua com um comercio diferenciado, bons restaurantes e barzinhos. Ali paramos numa loja Inglot para comprarmos blush, pó, batons etc.. Uma maravilha. É a "MAC" do leste Europeu, contudo ainda melhor porque une qualidade a preço.
Para continuar pela ROTA REAL é  melhor pegar uma condução, tram ou táxi, para chegar até o Palácio Wilanow. Os trams saem  da Pl Zamkowy ( números 116/503 e 519) e fazem o percurso em cercade 40 minutos. A pé leva-se por volta de  2 horas e 20 minutos. Quem quiser se aventurar e tiver pernas que resistam sigam este itinerário; Plac Zamkowy, Rua Krakowie Prdemiescie, Nowy Swiat, Plac  Trzech Krzyzy ( da bela igreja de St Alexander),
Igreja de St Alexandre no final da Nowy Swiat
Prosseguindo, Wiejska, Gornoslaska, Mysliwiecka, Listopada, Czernia Kowska, Wilostrada, Powsinska, Wiertnicza,  Stanislawa Kostki Potockiego.e chegada ao Palácio Wilanów.

PALACIO WILANOW
www.wilanow-palac.pl
Palácio Wilanow free images internet

Trata-se de um prédio barroco em branco e amarelo, situado no numero 10/16 da Aleje Stanislawa Kostki Potockiego. Foi a única grande relíquia a resistir aos bombardeios e às destruições da guerra. Rodeado de jardins, teve forte influência francesa, tanto assim é que é chamado de a Versailles Polonesa. Construído no final do século XVII guarda o antigo esplendor pela conservação e cuidados que recebe. O parque que o rodeia  é perfeito tanto para ser apreciado do chão como do alto ( não precisa sobrevoar, basta olhar pelo Google Earth), cuja visualização permite perceber o seu projeto e a sua concepção. No interior seus salões são requintados, sendo belíssima a pomposa sala da jantar. Observe o piso, as obras de arte e o  mobiliário que o adornam. Um luxo!
Os jardins são muito frequentados nos períodos mais quentes do ano e usados para concertos e shows públicos. 

O FAMOSO PIEROGI




E assim termino a descrição do que vi na Capital Polonesa, e foi pouco. Como já tive oportunidade de dizer, a cidade é grande, cheia de história e cada monumento conta alguma coisa. Portanto, com as dicas que dei, cabe a você fazer novas descobertas e quem sabe , dividir este conhecimento com o público, como eu tenho feito até agora. 
Antes, porém, de seguirmos para Cracóvia, a antiga e bela capital da Polônia, vou falar um pouco do Pierogi, prato típico do País e muito parecido com as massas  italianas, mas tem algo mais....
Na minha casa, desde tenra infância nós costumávamos  ter à mesa este sensacional prato, porque o meu pai teve convívio com poloneses, em Santa Catarina, sendo convidado para saborear essa delícia em suas casas. Minha avó que era uma culinarista de mão cheia, aprendeu e requintou a receita, fazendo sopas e incrementando o prato com vários molhos Foi esta memória,  a primeira identificação que tivemos com os nossos anfitriões. Pedimos o endereço de um restaurante onde pudéssemos degustar o prato. Foi com muita alegria (por demonstrarmos conhecimento de sua cultura gastronômica) que eles  nos indicaram o ZAPIECEK, Trata-se de uma cadeia de restaurantes que tem como carro chefe este prato típico e há vários deles pela cidade. O mais próximo para nós foi o da Aleje Jerozolimskie 28 (www.zapiecek.eu) , quase na esquina da palmeira ( que está no cruzamento com a Nowy Swiat). Eles apresentam todos o mesmo layout  e por isto são facilmente identificáveis. Além de ambiente agradável,  a comida é caprichada e o serviço também. Na nossa casa comíamos o Pierogi com o seu recheio convencional (ricota, batata e salsinha ), A massa era caseira, O "pastelzinho" deste prato è maior que os conhecidos raviolis e é cozinhado em bastante água, sal e um fio de óleo,  obedecendo os mesmos procedimentos do macarrão. Lá em casa, o  molho é que poderia ser alterado, ora de tomate fresco e ervas, ora puxado   na manteiga etc... Tudo variava conforme o humor da minha avó, no dia. Na Polônia comemos também com molhos diferentes, no caso até com um toque de sofisticação  como o de frutas vermelhas, queijos, ou mesmo nata, É a evolução da culinária, sempre agregando algo novo e um é um ótimo exercício para o paladar. ENJOY... See you in "Kraków",  the former Capital of Poland where was Born The Pope "Janna Pawla II." 





sexta-feira, 1 de abril de 2016

POLÔNIA - A VARSÓVIA MODERNA

VARSÓVIA - POLÔNIA

CONTRASTES EM VARSÓVIA
Ao fundo o Palácio da Cultura, à direita da foto o Shopping Slote Terassy



CHEGANDO DE TREM 

Descemos na Estação Centralna,que como sugere o nome fica no centro da cidade. Próxima ao prédio que será a nossa referência para relatar esta viagem: o Palácio da Cultura e Ciência.


Mapa esquemático  do Lonely Planet, retirado da internet

A partir dele poderemos entender esta grande e plana cidade, cheia de largas e longas avenidas, em que passear a pé é um sacrifício e relatar o que vimos também. Juntei o mapa para dar uma noção da distribuição da cidade e seus pontos mais importantes. 
Nós usávamos bastante os bondes ( os TRAMs), que são os meios de transportes mais ágeis e fáceis, utilizando-nos das mesmas regras dos similares de outras grandes cidades européias. Compra-se o ingresso na maquininha nos pontos de embarque e ao entrar introduz-se em outra maquininha para validar o bilhete ( sob pena de multa se não o fizer). É o metrô de superfície, porque o Metrô propriamente, ainda está em construção e com apenas uma ou duas linhas. Eu avisarei quando este meio de transporte for viável para alcançar algum  local  turístico. 



Fomos recebidos por uma representante do pool de flats, onde nos hospedamos. Ela acabou se pendurando em mim, para as conversas iniciais porque os demais tiveram certa dificuldade de comunicação em inglês -  com a polonesa. De fato  não é mesmo uma tarefa simples.  Pior que isto só falar em inglês com um chinês. Eu confesso que fiquei extenuada, mas parece que dei conta do recado. Foi uma rápida caminhada porque nosso apartamento ficava ali pertinho, na Rua Slote, que é a mesma rua do Shopping, anexo à Estação Ferroviária. Colocadas as malas no apartamento ( enorme também, confortável  e barato), fomos tomar nosso café da manhã no Shopping Slote Tarassy, um prédio super moderno em suas  linhas curvas,  ( como se fossem ondas de vidro ). A Rua em questão, que também dá nome ao centro de compras termina na Praça  onde se encontra o gigante Palácio da Cultura e Ciência, A Avenida na frente do Shopping,  lá chamada Aleja,   é a Janna Pawla II.Os leitores  devem  imaginar a quem se homenageia, não é?  Acertaram se pensaram no falecido Papa polonês João Paulo II. Não estranhem, os nomes masculinos em polonês terminam com "a". Chopin por exemplo é chamado de Fryderyka Chopina ( soa mal pra nós, mas é melhor ir se acostumando). 


O IDIOMA


O idioma; cedilha no E é demais.

E por falar no idioma , veja a placa acima, só dá pra entender,  de  tudo que está escrito,   a palavra  "kosmetik", o resto é ininteligível mesmo! Cedilha no E, é demais!
Dos lugares que andei, o mais difícil para falar e entender foi a Polônia. Eu e meus familiares tínhamos muita expectativa de visitar esse País, já que na nossa casa tínhamos como um dos pratos prediletos o PIEROGUI. Hummmm...  conto mais adiante o nosso encontro com o passado gastronômico polonês .Mesmo com uma certa ligação cultural chegamos ao consenso de que  a sua escrita e a lingua eram criptografias inquebráveis. O inglês é falado por muitos e principalmente nos pontos turísticos. Treinem o seu inglês se quiserem viajar sozinhos. 


A CIDADE E SEUS CONTRASTES: PASSADO E PRESENTE JUNTOS


Diante de um cenário de contrastes entre o antigo e o novo tomamos o café  da manhã. O Shopping é moderno e elegante seus restaurantes são agradáveis, as lojas são de algumas das cadeias conhecidas pelo mundo e todo o seu interior tem uma  arquitetura e decoração interessantes, com preços mais interessantes ainda.Guarde sua sanha de compras para os cosméticos que são o frisson do momento na Europa ( os da marca Inglot). 


CAFÉ DA MANHÃ NO SHOPPING
no terraço do shopping Slote para o café da manhã
.
Após saciada a fome, e de mapa à mão todo assinalado pela recepcionista do flat, fomos conhecer a Casa da Cultura e Ciência com seu relógio de 60 metros, fixados  no alto do prédio que os Poloneses detestam.Trata-se de uma amarga herança fincada no coração da metrópole por Stálin.  A fase de domínio soviético foi uma outra ferida, cujas cicatrizes os poloneses procuram apagar. Se não fosse um edifício tão negativamente emblemático eu até diria que gostei da arquitetura e que forma um belo conjunto com os demais prédios vizinhos. Nele, os  espaços são dedicados à arte com salas de concerto, teatro, cinema e o Museu de Tecnologia. No seu 30 º andar há um mirante com uma ampla vista da plana cidade (sem obstáculos se enxerga longe e em todos os ângulos).


 A  estrutura do edifício  é bem pesada, e o prédio é muito grande  mas vejam na primeira foto como forma uma  harmoniosa composição com o prédio futurista da Rua Slote.
Varsóvia segue renascendo das cinzas, pois ao contrário da vizinha Praga foi arrasada pelas invasões e por várias guerras pelas quais passou. Suas belas construções medievais e renascentistas, muitas das quais abaladas na Primeira Guerra vieram ao chão na Segunda Grande Guerra. As fotos da destruição chocam, mas a cidade não tem mais escancaradamente visível os  vestígios das ruínas.
O Staré Maesto, centro histórico, com belas igrejas e prédios governamentais, mercados e lojas está sendo reerguidos, mas não é uma simples reconstrução, trata-se de uma reconstrução fiel. cercada de cuidados meticulosos para que reproduzam à perfeição os prédios antes ali existentes. Com  isto surge uma cidade alegre, colorida e cheia de vida, preparada para uma nova fase de paz e fé no futuro. Ainda há grandes espaços vazios resultantes da destruição que  estão dando lugar a largas avenidas como já falei,  e prédios futuristas,em vidro e aço de arquitetura arrojada.  Para nos situarmos optamos inicialmente por pegar um sight seen (ônibus de dois andares que percorre os locais turísticos , com guias ou explicações pelos famosos audios - os telefoninhos).




Obras do Metrô de Varsóvia
Placa das obras do Metrô 
Seguimos neste nosso ensaio, para a Avenida Swietokrzyska que fica do lado da Praça  do Palácio. Caminhamos até uma rua transversal, sossegada, onde se situa um belo parque e ali tomamos a condução para circular pela cidade . Na verdade há pontos iniciais do ônibus na Praça mesmo, ao lado da Estação Central. 



HOP ON HOP OFF

 O passeio no ônibus turístico é bem abrangente.Percorre as ruas centrais e todas as que tem ligação com os fatos recentes e passados da cidade. Há uma sequência de monumentos, museus e igrejas, todos relativamente perto. È só prestar a atenção ao mapa. Como se vê da foto abaixo, logo divisamos uma solenidade no MONUMENTO AO SOLDADO DESCONHECIDO (Plac Marszalka Jósefa Pilsukiego) ,com a deposição de flores e coroas  aos pés do monumento. Em geral estas homenagens ocorrem  quando há visitas de dignatários de outros países. Ao fundo vê-se o  Palácio da Cultura. Ás nossas costas encontra-se os fundos do Teatro Wielki - Ópera Nacional. Para ver sua fachada contornem o prédio. Ele dá frente para a Plac Teatralny  . 

Monumento ao Soldado Desconhecido ( homenagem solene)


Fachada do prédio da Opera Narodowa - Teatr Wielki


Ainda na praça  do Monumento ao Soldado Desconhecido, está situado o  famoso Museu ZACHETA NARODOWA. Ao seu lado com face para outra rua, a Av. Krolenswska,  está a bela igreja protestante KOSCIO EWANGELICKO, com teto na cor verde.
O Zacheta National Gallery of Art (Zacheta Narodowa) é um museu de arte contemporânea, com cerca de 700 pinturas, 100 esculturas, trabalhos gráficos , desenhos e outras coleções. 


Museu Zaceheta e a igreja Koscio Ewangelicko, com a cúpula verde arredondada


MUSEU COPÉRNICO e MARIE CURIE

Nesta mesma direção, mas no sentido do Rio Vístula está localizado o moderno  COPERNICUS SCIENCE CENTRE . Lembrem-se que Nicolau Copérnico nasceu na Polônia. Salientou-se como médico, astrônomo, matemático e foi até governador. Autor da teoria heliocêntrica ( sol no centro do sistema) tornou-se mundialmente conhecido. 


Museu Copérnico
O endereço do Museu é Wybrzeze Kosciuskowskie, 20, Como tudo que é feito em Varsóvia,  é muito esmerado e deve ser recomendado principalmente para estudantes.São vários os centros de exposição e interatividade como o relativos ao corpo humano, robótica, alta voltagem, dentre outros. O PLANETÁRIO em anexo é diferente do já visto, de formas geométricas foge ao convencional dos arredondados. Todo em vidro é um local dedicado ao céu e ao espaço, onde é possível ver filmes sobre o tema. Excepcional, não perca. 
Planetario
O MUSEU MARIE SLODOWSKA CURIE, é um museu biográfico da grande dama das ciências nascida em terras polonesas. Dois prêmios NOBEL, um em química outro em física transformou-a numa mulher que rompeu as barreiras impostas pelo seu tempo. Foi ela que descobriu o radium e o polonium. O museu está localizado num antigo prédio da Rua Freta, 5. (site: Muzeum Marie Curie ). 

IGREJA DE SANTA CRUZ ou KOSCIOL SWITEGO KRZYZA

Ainda paralelamente ao curso do Rio, seguindo para o Staré Miasto , ou Centro Velho, está a imponente Igreja de Santa Cruz, na Rua Nowy Swyat, servido pela estação do Metrô do mesmo nome. A Igreja é católica romana e possui como atração o coração de Frederic Chopin depositado em uma urna de cristal, dentro de uma de suas pilastras. Este coração salvou da destruição a imponente igreja barroca. Um general nazista, que como todo alemão que se preza ama a música, impediu a demolição da torre, que guardava aquela relíquia. Em estilo  barroco, seu piso é de mármore xadrez branco e preto, os trabalhos nas paredes laterais e altar são em policromia dourada, há pinturas e um vistoso órgão sobre a porta de entrada. Vale a pena conhecer.  





MUSEU FREDERIC CHOPIN

Palácio Ostrog - Museu de Chopin (foto download da Wikimedia Common)

Tudo que se falar da Polônia vai ser sempre marcado por fortes  emoções. Vejam esta visita ao sóbrio Museu em homenagem à vida e obra de do meu amado compositor Frederic-François Chopin (como toquei as suas criações na minha infância e adolescência). Nascido em Zelosowa Wola, distrito de Varsóvia morreu aos 39 anos de idade e deixou uma obra que é orgulho dos seus conterrâneos e enche a alma dos que apreciam a música erudita.  O museu fica situado na Okolnik, 1 e é  relativamente perto do Museu do Levante, na zona central da cidade. Se vocês estiverem perto de uma das linhas do Metrô usem-na e desçam na Stacja Metra Nowy Swiaty, Uniwersitet. (perceberam as proximidades?). O museu funciona num  prédio de cinco andares, o Palácio Ostrog, Foi fundado em 1964 e reformado para os 200 anos do  nascimento  do homenageado ( 01 de março de 2010), ganhando interessante espaço multimídia. 
Essa Casa conta a vida artística do mestre, compositor e intérprete e  contém um acervo de 7000 itens incluindo piano, manuscritos originais, fotos , cartas pessoais, dentre muitos objetos como esculturas e a sua máscara mortuária. A coleção faz parte do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco. Também é usado  para concertos e concursos de piano. 
Mais uma vez iremos até o nosso ponto inicial, o Palácio da Cultura, para buscarmos nossas  próximas atrações.Seguindo pela  Aleja ( avenida) Jerozolimska , onde esta se encontra com a Avenida Nowy Swiat , no numero 3, há dois museus. O  MUSEUM NATIONAL IN WARSAW e o POLISH ARMY MUSEUM ou Museu das Forças Armadas . O primeiro foi fundado em 1862, como museu de Fine  Arts. Possui um rico acervo, entre jóias, cerâmica, pinturas, esculturas, moedas e têxteis. Seu prédio em forma de U, contorna um repuxo e piscina centrais, que lhe ornam a entrada. Contíguo fica o Museu da Armada, que expõe nos seus jardins aviões, tanques, helicópteros e armas de grande porte. 

Museu Nacional de Varsóvia
Voltando pela mesma Avenida Jerozolimska para o centro, a duas quadras da Aleja Janna Pawla , há o simpático WARSAW RAILWAY ou MUSEU FERROVIÁRIO- rua Towarowa , 3. Eu  o recomendaria também para quem está com crianças ou adolescentes.. O prédio sugere que foi uma antiga estação de trem.  No seu interior tem as salas com miniaturas em vitrines ou funcionando em vários cenários montados para a alegria de quem gosta de ferromodelismo (cidades, pontes, montanhas, plataformas de embarque, etc... )


No seu exterior  há vagões, máquinas, trens antigos parecidos com os vagões do Orient Express e máquinas de guerra ( trens com carapaças e armas pesadas na frente). 

O GUETO DE VARSÓVIA e as referências ao massacre de judeus na  Segunda Guerra

 A região que circunda o próprio Palácio da Cultura  foi o local que ficou  tristemente famoso como o Gueto de Varsóvia. Tomando a   Avenida Emili Plater, que passa atrás do conhecido prédio,  cruzando a grande Avenida Swietokrzyska  logo adiante encontramos  a Nozik Sinagoga (Rua Twarda,6), perfeitamente restaurada. Este monumento e templo religioso encontra-se numa pracinha acolhedora e silenciosa, literalmente envolvida por grandes prédios. Não pense que vai ver muitas ruínas, restaram alguns vestígios, quase que somente para não apagar da memória o mal que o fanatismo pode fazer.  
Para os que não se lembram ou nunca ouviram falar, durante a Segunda Grande Guerra havia uma expressiva população de judeus em Varsóvia. Com a invasão pelas tropas nazistas, os judeus foram confinados na zona central da cidade, no bairro em que moravam ou tinham comércio e a sua volta foi erguido um MURO, onde as pessoas ficavam isoladas aguardando a transferência para os campos de concentração. Do MURO,  que isolou os judeus-poloneses dos demais cidadãos restou bem pouco. Passada a guerra veio a dominação soviética, onde a vida foi  retomada sem liberdade, sem naturalidade. E isto durou 45 anos. Com a saída dos novos invasores,  em 1989, parece que a cidade voltou a respirar os ares da liberdade. As  ruas do outrora Gueto estão arborizadas  e ali se alinham prédios residenciais de poucos andares em cores pastéis,  que em nada lembram o passado sombrio e a carnificina de que foi palco.




Se quiserem conhecer o Gueto de Varsóvia e fazer um passeio detalhado encontrei um bom blog que conta. ( http://paulofranke.blogspot.com.br/2010/09/4-o-que-restou-do-gueto-de-varsovia-2a.html  ). O passeio a pé pelas ruas é cansativo. Como falei, a cidade é grande e os quarteirões amplos. Não vi engarrafamentos e há vagas para estacionamento nas ruas. Portanto, alugar um carro pode ser uma excelente opção. 
Prosseguindo pela grande  Avenida (aleja) Solidarnoscie esquina com Plac Bankow vê-se um enorme prédio envidraçado, chamado de Arranha-céu Azul ou em polonês Blekitny Wiezowiec, que está no lugar da Grande Sinagoga Wielka,  derrubada pelos Nazis. Pertence à comunidade judaica.Pareceu-me mais pesado que o Palácio da Cultura. 




Andar pela cidade significa entrar pela história da humanidade num dos seus mais duros momentos. Seja qual for o itinerário você vai sempre se deparar com alguma coisa que faz relembrar aqueles momentos difíceis,sejam modernos monumentos ou velhas paredes perfuradas a bala. Vejam o muro abaixo, que interrompeu uma grande avenida, por exemplo. Contíguo há um museu o Pawiak. 

Pawiak rua interrompida pelo muro, tem anexo o Museu Pawiak

Mas nós fomos privilegiados (se é que se pode considerar isto um privilégio)  porque o nosso flat ficava muito próximo de pequenos restos do Muro, existentes não só na Rua Slote como  também na Avenida Janna Pawla. A sinalização é discreta, mas se vocês forem para a cidade com ânimo de ver esta parte histórica vão encontrá-la. Acho que eles não fazem espalhafato porque querem esquecer esses episódios dolorosos. Então estejam atentos porque numa de suas caminhadas uma daquelas paredes pode ter sido o limite entre a prisão e a liberdade ( relativa, claro!) de centenas de milhares de pessoas. 
Já na Plac Krasinskich não vai haver nenhuma ruína pára relembrar, Verão um prédio moderno e de muito vidro, como parece ser a tendência das cidades novas e esta pode-se dizer nova porque está em reconstrução. O  edifício que mostramos na foto  é onde está instalada a Suprema Corte da Polônia e tem à sua frente o MONUMENTO AO LEVANTE DE VARSÓVIA ou POMNIC POWSTANIA WARSZAWSKIEGO.





A avenida corta o meio do prédio 



O MUSEU DO LEVANTE - POWSTANIA WARZAWSKIEGO MUZEUM

imagem extraída da internet - vejam o mapa da Polônia marcado com a suástica


Já que estamos falando de um passado recente de grande impacto para o mundo e em especial para aquela cidade há um importante museu que trata do Levante de Varsóvia,Museu do Levante . Chega-se ao seu  endereço seguindo pela Aleja Janna Pawla, depois da Twarda. Logo cruza-se com  a grande Avenida Grzybowska. Entrem nela, à esquerda,  o Museu se situa no número 79 ( são vários os quarteirões desde que se alcança a rua em questão). Ele expõe a história da invasão do exercito nazista à Varsóvia e cuja tentativa de contê-los levou ao massacre de cerca de centenas de milhares de civis poloneses. É uma história arrepiante, onde se vê que o ser humano continua na barbárie, mesmo com toda a evolução material que vem alcançando ao longo dos tempos. Não costumo contar histórias no blog, mas aqui é preciso para você se contextualizar. 


Museu do Levante

Em 1943, nos últimos anos da Segunda Grande Guerra, os judeus presos no Gueto, se rebelaram contra os alemães. Restavam confinadas apenas  50.000 pessoas  das 450 .000 iniciais, a grande maioria levada para os campos de extermínio. Estes remanescentes não quiserem se entregar pacificamente à sanha do exército nazista e lutaram heroicamente durante 3 semanas. Foram todos mortos, pois careciam de armas, munição e experiência de luta. Todos os prédios do Gueto foram destruídos. Seu exemplo, no entanto,  foi tão marcante que a semente lançada vingou e fez crescer a coragem  de se insurgir.  E isto aconteceu um ano depois, em agosto de 1944. O Exército Clandestino Polonês levantou-se contra os nazistas, sabendo que os Russos ( na ocasião seus aliados) se aproximavam para resgatá-los. Lutaram valentemente contra o inimigo. Mas também saíram perdedores. Foram traídos por Stalin, cujo exército ao se aproximar da cidade simplesmente parou e ficou como expectador. Nada fez para ajudar os combatentes. Os Soviéticos queriam realmente que os polacos perdessem a batalha, para que, quando eles entrassem na cidade pouco serviço restasse e eles pudessem pousar de heróis e se apropriar do território, subjugando aquele povo já combalido, como o fizeram. A luta dos poloneses durou 63 longos dias e custou não só a vida de cerca de 200.000 civis, como a destruição proposital de 35% da cidade. Os alemães devastaram quarteirão a quarteirão. Os "heróis soviéticos" permaneceram barbarizando e assombrando aquela gente por 45 anos.Os usurpadores da soberania polonesa não tiveram o merecido castigo, apenas o desprezo histórico de seu gesto vil e traiçoeiro. O que se  impõe seja propagado
O Museu do Levante está ali para  contar estes fatos e o faz minimizando aqueles momentos devastadoramente tristes, pela sua  organização, sua criatividade. A interatividade criada  leva o visitante a participar e lidar de certa forma com o ocorrido, que é a História deles, mas o é também de toda a humanidade. Só não queiram entender em nome de que se deu aquela barbárie, ah.. isto é  e será sempre absolutamente incompreensível como todo genocídio. 

POLIN MUSEUM OF HISTORY OF POLISH JEWS
Polin Museum

Está localizado atrás do grande parque Krasinskich, na Rua Ludwika Zamenhofa. o Polônia Museu de história dos Judeus Poloneses. Polin é o nome em Hebreu que quer dizer Polland ou Polônia. Situado em Moranow ( bairro), tem à sua frente o Monumento ao Levante do Gueto, de 1943. 
É um Museu pós moderno, com estrutura de vidro,concreto e cobre. Encerra no seu interior tesouros do passado como parte do altar e teto da Sinagoga de Gwozdziec ( Ucrañia). Belíssima, com telhado de madeira shingle, ela foi danificada na Primeira Guerra Mundial e reconstruída para  finalmente ser queimada em 1941 pelos alemães. 


As partes restauradas seguiram a orientação de um manuscrito do pintor polonês Karol Zindran Mazsbowski, que a visitou na Ucrãnia para estudar sua policromia. As paredes externas do Museu são decoradas com as letras de Polin em hebraico e latim. O seu conteúdo traz ao conhecimento a saga do povo judeu na Polônia por cerca de 1000 anos ( até o Holocausto). 

FOTOS DAS GRANDES AVENIDAS

Para encerrar este capítulo ( digamos assim) vou mostrar fotos de avenidas e prédios da cidade. Na próxima postagem vocês vão ver a  sua parte que considero a mais linda: a Staré Miasto, integralmente reconstruída, os belíssimos jardins do Palácio Laziemki, bem como algumas referências ao antigo  Caminho Real que levava a nobreza do Castelo Real ao Palácio Wilanow. Falaremos um pouco da gastronomia também, não percam. 



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