segunda-feira, 3 de novembro de 2014

VIAJANDO PELA EUROPA NO VERÃO/OUTONO DE 2014





Malas prontas de novo e desta vez quero testar se realmente consigo viajar com mala de mão. Mais de um mês pela Europa estou levando o suficiente para que eu possa transportar comigo na aeronave. Aprendi com a  viagem a Praga, que ficamos uma semana sem roupas e sem assistência da KLM. Como já descrevi anteriormente saímos de Londres com muita neve, o que se intensificou com a passagem pela Europa. A Holanda, onde fizemos a mudança de aeronave estava coberta por um manto branco, seguindo pela Alemanha e demais países do Leste Europeu, por cujos céus o avião cruzou . Em Praga 18 graus negativos e grossas camadas de neve cobriam as ruas. Não houve possibilidade de comprar nada no dia da chegada, porque as lojas já estavam fechadas. E assim ficamos , apesar da ajuda da nossa agência de turismo. Na malinha de mão levei produtos básicos de toilette e uma bota de neve.O que serviu bem pouco.  Recebemos as malas somente dez dias após a viagem, quando já estávamos de volta em casa ( na ocasião, Londres). Então quando você passa por uma sufoco destes tem que aprender a ser prático. Isto explica em parte porque montei minha mala assim:
1 conjunto de vestido e blaser social ( para restaurantes que fazem exigência e teatros, concertos etc,,)
2 blusinhas leves de malha , uma de manga longa e outra curta
2 camisas polo
1 camisa de manga curta
1 camisa de manga longa
1 camiseta de manga curta
2 calças , uma pretas e uma beige ( fora a jeans com que vou viajar);
1 bolsa/carteira social preta
1 sapato  preto
1 sandália e 1 tênis ( vou ter que caminhar com um porque tenho muita dor na sola do pé com as rasteirinhas);
1 blaser de veludo,
1 pijama , meias finas,  grossas e 1/4.
Roupas íntimas para uma semana.
Para a viagem  uma bolsa  e uma capa de chuva, porque agora teremos transição de estação ( verão para o outono) e como iremos novamente para o leste, melhor tomar algumas precauções.
Para meu marido:
1 calça social de lã  (beige)
1 calça social mais leve ( azul marinho)
1 blaser de xadrez discreto ( puxando pro beige)
1 camisa de manga curta
1 camisa social e 1 gravata ( que podem ser suprimidas se você não pretender ir a programas formais);
2 calças jeans ( uma preta e uma azul);
1 pijama e uma camiseta + ceroula para uma emergência;
4 camisas polo
1 camiseta
1 blusa de cashemere.
1 sapato social e 1 tênis.

Somente isto e não me incomodo se "ficarei bem na foto". Agora explico: parte da viagem ficarei em apartamento de parentes e terei onde lavar as roupas ou mandar lavar. Também pretendo dar uma incrementada no guarda-roupa , pois não compro mais roupa no Brasil, pelo simples motivo de que os preços não são compatíveis com a qualidade dos produtos oferecidos. ( preços muito altos para produtos de baixa qualidade se comparados com os comprados em outros países) e dos atendimentos dos vendedores. Cada dia os serviços estão piores.
Enfim, nada de stress, tranquilidade porque afinal não somos crianças e precisamos viajar para nosso lazer e não para acrescer preocupações.A avaliação sobre a bagagem reduzida fica para depois da viagem.
Primeira parada Londres. Ela não estava no roteiro, mas como compramos British Airways, resolvemos fazer um break para uma estadia na terra dos meus encantos.
O QUE FAZER EM LONDRES - para quem já viveu por aqui vale uma revisão aos pontos turísticos. Não faz sentido deixar de passar sob os arcos da Tower Bridge,fazer um cruise no Rio Tâmisa, ir à Catedral de St Paul ( onde aconteceram  casamentos reais. Não só
por isto , mas porque a igreja é belíssima ).
Depois passear de mãos dadas no Hyde Parque, estender o passeio até a Kensigton, palácio onde morou a Lady Di. Lá é possível combinar a visita com um chá típico inglês , na Orangerie do Castelo. Geralmente esta parte é alugada para eventos particulares, mas se você pegar o red bus Vintage que  eles oferecem esta opção.
Tem gente que não aprecia a troca da guarda. Mesmo que não se interesse pela performance comece seu passeio pela Horse Guard, e siga pela Buckingham Road, através do belo St James Park e vá até o Palácio do mesmo nome. Aprecie o monumento à Rainha Vitória que fica em frente. ( siga meu itinerário já sugerido na postagem "Passeando a pé por Londres"). Vá ao Picadilly, ao Trafalgar, aos museus da região. Divirta-se girando na London Eye. Compre passagem nos red buses para uma vista geral de todas as atrações. O ticket para os red bus e outros similares você encontra no centro da cidade ( Picadilly, Victoria Station). É bem fácil encontrar um. Não se esqueça de visitar a pretensa casa de Sherlock Holmes ou o museu dos horrores numa estação de trem desativada. E o British Museum ( entrada gratuita), encante-se com as jóias e toda a sorte de obras de arte, de todos os cantos do mundo e arrepie-se diante das múmias do Egito, com inúmeros sarcófagos em exposição.
Depois caia de cabeça nas compras. Visite a Harrods,na Oxford Street a Selfridge

, a Regent Street e região. Veja o que se adequa mais ao seu bolso, já que tem preços dos mais caros aos mais baratos ( blusinhas "tipo" cashmere por 2 libras na Primark, por exemplo). A Zara, a BH, a Mango  e outras oferecem uma moda bem interessante por preços convidativos. Uma dica, se não gostar do café da manhã do seu hotel o ele não estiver incluído no preço,  passe no fim do dia  num supermercado ( Tesco por exemplo) e compre frutas maravilhosas, como o mirtilo, as amoras, framboesas e morangos. Compre yogurtes com pedacinhos de frutas dentro ( os de pessego da activia são ótimos). Há opções de croissants e outros pães doces deliciosos e queijos..muitos queijos. Compre achocolatados e sucos. Pronto, terá um belo café da manhã a bom custo e mais condizentes com nosso paladar. Assim você não será obrigado a comer aqueles ovos mexidos com bacon fritos que embora de paladar bom  fazem tanto estrago à saúde.Principalmente de quem está viajando). E você não quer ficar doente na viagem, ou quer? rss Mesmo tendo dado estes conselhos optei pelo café da manhã do hotel em que ficamos ( O Premier Inn de Earl Court). Demos uma olhada e achamos tudo muito saudável ( frutas e yogurtes, cereais, pães variados, geléias,  queijos, frios em geral e sucos, além do café com leite). Também tinham os omeletes, bacons, ovos fritos. Mas isto não nos apetece no café da manhã.
Como eu já cantei Londres em prosa e verso, vou me ater a uma experiência que eu acho imperdível: OS CHÁS DA TARDE. A maioria da casas de chá funcionam ...." a tarde"....., mas tem hotéis que disponibilizam o serviço a partir de 11,30 am. Há várias delas agora pelas ruas, com vitrines bem atrativas. Na Regent Street, a CAFÉ CONCERTO ( já foi descrita aqui e pode ser encontrada nos meus marcadores)

 ou em lojas de departamento como a John Lewis . Para algo mais sofisticado e condizente com uma viagem de férias,  procure na internet, há informações sobre as top ten, com endereços. Mas eu vou detalhar. Não se aflijam.
Acrescente então,  ao seu roteiro ,  o imperdível chá da tarde.  Fui na internet,  como todo mundo,  e clickei direto no Ritz. Por todos os motivos que você possa imaginar : localização, qualidade, beleza e elegância do lugar, tradição. Ele fica no hotel do mesmo nome no Picadilly, coração de Londres, onde você passará várias vezes durante sua estada lá.

  Mas frustração...não achei mais vagas. É preciso uns dois meses de antecedência. Portanto, se fizer questão de experimentar o que há de melhor, não deixe para a última hora. Fiquei estudando as demais opções passando pelo Claridge, Waldorf , and so on. Aí me lembrei de uma casa que eu passava sempre na porta e que me encantava por ser muito inglesa tanto na sua aparência externa, como no seu interior. Data de 1786: a FORTNUM AND MASON,  realmente atrai.

 Situada no quarto andar a  Jubilee  Diamond Tea Salon tem o mesmo charme da fachada, mobiliário elegante, belas toalhas e porcelanas,  tudo muito clássico como exige a tradição inglesa. Claro que eles também são exigentes. O frequentador deve estar bem vestido, homens de terno e gravata e mulheres com vestidos próprios.( mas cá entre nós, para não perder os fregueses eles aceitam os turistas bem esportivos e os colocam meio escondinhos pelos cantos do salão. Os lugares mais visíveis são para os que estão vestidos corretamente.  O local é dos mais elegantes de Londres e eles divulgam que  você poderá cruzar com a bela Duquesa de Cambridge ( Kate Midleton) ou sua quase sogra a Duquesa da Cornuália - Camila Parker Bowles) pelos seus salões. Situada na Picadilly 181, fica vizinha daquelas galerias abobadadas, com belas lojas. Vizinha também das ruas de grifes como Bond Street  e arredores com lojas como a  Louis Vuitton, Chanel, Burberry , Prada. É comum ver-se à porta ferraris e lamborghinis, mercedes e BMWs. A tradicional casa foi reinaugurada em 2012 pela Rainha Elizabeth e as duas damas citadas anteriormente.


Bem , vamos ao chá. Se você quiser você pode tomar um chá  clássico e comer aquelas maravilhas de sanduíches, scones ( acompanhados de geléias),  além dos  cakes .Você pode  acrescentar ao seu menu uma champagne. É comum. Quanto pagar por tudo isto?Os preços variam entre 47 pounds a 59. O que significa uns R$200,00.
O que é servido: três bandejinhas sobrepostas ( a chamada bailarina) é servida à mesa, tendo na parte inferior sanduíches ( sendo o carro chefe o de salmão), depois os scones com geléias  creme de limão  e baunilha)e finalmente os cakes.e macarrons( macarrons recheados com doce de pétalas de rosa, chocolate e maracujá e delicadamente decorados com ouro comestível.Confesso que me deu um certo remorso - comer ouro? Dá no que pensar Os chás são a escolher e a variedade é enorme. Peça sugestões ao garçon, já que não é possível conhecer todos os sabores. Não se esqueça de que você usa a mão mesmo para comer os pães e sanduíches,bem como  alguns biscoitos.Para os bolos use normalmente os talheres postos à disposição. Eles oferecem a água quente para o chá e você mesmo faz a infusão. Se servirem frutas pequenas, tais como a cerejas , use as mãos também e delicadamente devolva a semente na concha da mão, para por na lateral do prato. Frutas maiores use talheres. Saiba que o chá em Londres obedece a um ritual e eles esperam que o visitante tenha  o mesmo respeito pela tradição deles. Falar? Sempre baixinho, quase sussurrando. Eu sou da teoria: em Roma como os romanos. Reservas: reservations@fortnumandmason.co.uk

Restaurantes de luxo e que servem comidas de Chefs famosos também são excelentes programas. Não conseguimos vaga no Gordon Ramsay ( 68, Royal Hospital Road, London, SW34HP), cujo cardápio é dos deuses. Jamie Oliver é outra opção, mas não seja imprevidente, reserve com antecedência de uns dois meses.( Jamie's Italian - Picadilly 17-19, Denman Street - London)
Mas se você só tiver olhos para os passeios, sempre existem bons restaurantes por todos os locais da cidade. Italianos , que fazem a cabeça dos brasileiros existem aos montes. Você não passará fome. Também os orientais na região do China Town há escolhas que podem agradar. Se você tiver na Harrods arrisque  comer umas ostras no piso térreo. Eu gosto do L'Ulivo que fica atrás do Trafalgar, na IRWING STREET,  uma ruazinha sossegada com bons resturantes italianos e agora também conta com o francês Café Rouge. Mas,  se você quiser fazer um lanche rápido ou as libras estiverem contadas existe um McDonald's no Trafalgar, fica aberto até tarde.
Eu gosto bastante de ir ao Covent Garden, aos domingos eles montam barracas com antiguidades, artesanato, flores. Há músicos fazendo suas performances e alguns muito bons. Um lugar alegre, com comida, sorvetes, pubs e compras.


Se você pretende ver filmes no centro há cinemas e teatros para todos os gostos e bolsos, ali mesmo no Leicester Square e arredores. Também é a região com salas de teatro. Já os concertos podem ser vistos em igrejas e casas de espetáculo como o Albert Hall. Procure se informar caso você seja um apreciador da música erudita, mas é bom providenciar os ingressos com antecedência. Sempre concorridos. Também quem deixa para a última hora paga preços diferenciados ( para mais, claro).Há finalmente os musicais, que ficam por bastante tempo em cartaz e em teatros localizados na região central da cidade, como na Heymarket , rua do mesmo nome ( entre Picadilly e Trafalgar).
Bem amigos , Londres foi só "uma canja". Já que existem outros posts aqui no blog sobre a mesma matéria. Vamos para a Escócia? Glasgow uma excelente pedida! Nos encontramos lá.






quarta-feira, 16 de julho de 2014

RELATANDO UMA VIAGEM A NY - DEZEMBRO - PARTE II


DEZEMBRO DIA 1º. Hoje seria dia de montar a árvore de Natal no Brasil. Os filhos nos falaram que estavam ornamentando as deles, em São Paulo. Nós aqui aguardávamos por outra árvore a do Rockfeller Center , então iríamos atrasar um pouco a montagem da nossa.  O dia estava lindo e menos frio, cerca de 2 graus positivos. Passeamos novamente pelo Central Park, passamos diante do Metropolitan, fomos apreciar as travessuras dos esquilos, ver a pista de patinação no gelo. Seguimos para o LINCOLN CENTER: 
  • 70 Lincoln Center Plaza, entre West 62nd and 65th Streets e Columbus e Amsterdam Avenues - Uptown

O Lincoln Center é um dos cartões de visita da Grande Maçã. É a parte cultural sofisticada onde os grandes espetáculos acontecem: peças de teatro, dança(New York City Ballet) , óperas (Metropolitan Opera House) e música (Filarmônica), bem como cinema ( The Film Society of Lincoln Center). Fazendo parte do complexo do Lincoln Center,  o David Koch Theather é a casa de balé do New York City Ballet. (Site do New York City Ballet: www.nycballet.com)
Finalmente chegara o dia do tão esperado NUTCRACKER ( o balé Quebra Nozes), música de Peter Illitch Tchaikowsky e coreografia de George Balanchine. Ingresso comprado meses antes pela internet no site do teatro. Eu estava em  transe aguardando o espetáculo. Pela hora e pelo tema, o teatro estava cheio de crianças. Os Pais trajavam sobretudo e usavam luvas e suas crianças estavam muito bem vestidas.  As mulheres usavam jóias chamativas, casacos exuberantes e  peles, mas não chegava a ser uma elegância discreta, principalmente para aquele começo de tarde.   Um fato curioso que ocorreu na entrada do toilette: um menino japonês (do Japão mesmo), escapou da mão da mãe e passou à minha  frente. A mãe, uma linda jovem senhora ficou atônita. Chamou a atenção dele e via-se que era sério. Ele , depois da reprimenda, voltou e fez duas reverências  com a cabeça, diante de mim. As mãos  postadas no peito, no mais singelo e comovente pedido de desculpas que eu jamais vi e recebi. Achei comovente. E me curvei diante dele também, já que não poderíamos nos entender de outra forma. O que é a educação!!!!
Entramos no belo teatro.


Ocupamos nossos lugares. O folder distribuído na entrada continha uma parte destinadas às criança, explicando a peça e também o comportamento que se esperava delas  durante a apresentação. O resultado foi excelente. O silêncio e o respeito eram gerais.
A peça é natalina também,  com seus soldadinhos de chumbo , passando pelo colorido suave do terra dos doces. Tudo lindo e delicado.Desta vez não foram permitidas fotos. 
Tendo em vista que andando a gente pode escolher restaurantes aconchegantes, sem precisar dos guias, ao sair do teatro  fomos 'almojantar', uma vez que havíamos tomado apenas o café da manhã. Escolhemos um simpático e mais uma vez italiano restaurante quase na Times Square. Não pedimos massa, a comida era do norte da Itália. De entrada serviram uma excelente sopa de lentilhas e pães italianos com azeite aromatizado. Prato principal steak, muito saboroso, suculento e bem preparado ( não sei se era a fome) com arroz de açafrão. Ficamos bem satisfeitos , tanto que acabamos indo a pé para o hotel, com mais uma passada na Macy's e na Weelgreens. Esqueceram que já fizemos uma rotina? 

dia 02 de dezembro: dia de ir ao METROPOLITAN. O site é  www.metmuseum.org  -o  endereço:  1000 5th Ave, New York, NY 10028, United States
 Trajeto: Como já falei a entrada do metrô ficava muito pertinho do Hotel, sentido DOWNTOWN ( Wall Street, Elis Island, Estátua da Liberdade, ex-Torres Gêmeas). Atravessando a rua (a Park Avenue) fica a estação sentido Central Park, que foi para onde nos dirigimos. O valor da passagem é $2,75, válida por duas horas. Descemos próximo ao MET.




 Escolhemos este museu porque eu jurava que nunca tinha ido lá...mas quando eu cheguei vi que o Museu  já era meu velho conhecido, inclusive com abordagem no blog. Pode? Essa falha imperdoável da memória nos fez perder a ida ao  Gugelheim, ou ao  Moma...Mas não foi uma visita vã, havia novidades e também seria um pretexto para retornar.  Nunca uma viagem ao MET é perdida, pois, sendo um dos maiores museus do mundo é impossível conhecer e ver tudo de uma só vez. Prosseguindo...  Logo na entrada , no THE GREAT HALL, você encontra todo o tipo de informação. Além de um balcão com funcionários para orientar em vários idiomas, existe a bilheteria e o local de aluguel dos áudios. Os folders e mapas são de graça e ficam em geral expostos no balcão principal.

 Os ingressos variam de $25 para adultos, a $17 para Seniors ( idosos com mais de 65 anos), $12 para estudantes e free para crianças abaixo de 12 anos acompanhadas. Com os mapas e fones de ouvido fica fácil caminhar  e ir aos pontos de interesse. Dê uma olhada no folder com sugestões de roteiro  do Diretor, pois abrange um  maior número de galerias, bem como um maior número de culturas e objetos representativos de cada época ou civilização para uma visita de um dia. 
Hall do MET, onde se retiram os  folders , os mapas, alugam-se audios , compra-se ingressos e recebe-se informações em geral

 O museu está dividido em setores que são distribuídos pelos 1º,2º e 3º andares.São eles:  American Wing ( a ala de exposição de objetos e obras de arte americanas), Robert Lehman Collection, Arte Africana, da Oceania e das Américas, Armas e armaduras, Esculturas Européias e arte decorativa, Arte Grega e Romana, Arte Medieval, Arte Moderna e Contemporânea e exibições especiais. 
  
  Vou relatar  brevemente o que vi, só para terem noção do que é exibido  nesta enorme vitrina da arte do mundo. Uma vez no MET, escolhemos a exposição especial de  Vasos de Murano, das décadas de 30 e 40 ( século passado). Os vasos são realmente lindos e de vários  tipos , com listas, lisos, prateados, com bolas e de formas variadas.
Depois fomos apreciar a Lehman Collection, que é a casa do banqueiro líder do Lehman and Brother Investment Bank ( Lembram do caso do Banco Lehman, que quase quebrou os EEUU anos atrás?Pois é,  a coleção pertencia ao filho e sucessor do fundador desse império),  montada como era originalmente ( inclusive cm mesas postas). São móveis luxuosos, louças, baixelas,cristais,  quadros do século 14 a 20. 
Seguimos vendo as estátuas gregas, romanas e até  Rodin num pátio próximo à cafeteria. 
árvore de natal do MET, enfeites do século XVIII 

Depois foram os tesouros de Oceania e ouro das Américas pré colombiana. A parte grega é muito rica. Contém muralhas trazidas de Creta, e muitas esculturas.Trabalhos cipriotas e etruscos podem ser apreciados também. 
Pendente em marfim Rainha-mãe - arte Africana
 Na romana  foram transpostas até paredes,  com pinturas muito vivas de casas que se situavam nas proximidades do Vesúvio. As pinturas estavam praticamente intactas.

Parada para o  almoço, que fizemos em um dos restaurantes do próprio museu. Boa comida, saladas, sorvete de iogurte. Depois do almoço fomos para a banda oriental , Entramos pela parte coreana, China e seus Budas, muros entalhados,  estátuas, túmulos e muitos outros objetos. 
Na arte do Nepal fiquei impressionada com um templo de paredes rosadas totalmente entalhado, inclusive o teto.


arte  asiática - Nepal 

A arte Islâmica também é imperdível, com suas louças, tapetes, jóias e mais tantas obras preciosas.
A exposição de quadros e pinturas de artistas europeus de várias épocas, origens e escolas é uma atração à parte: Renoir, Velazques, Goya, El Grecco, Rubens, Van Dick, Vermeer, Rembrandt.....
Quem ainda não foi ao museu não pode perder a arte Egípcia, com um templo inteiro montado no local - o Templo de Dendur , além de múmias e sarcófagos. 
pinturas européias

Quando deixamos o Museu, as 5 da tarde, já estava escuro. Mas como o dia estava menos frio fomos ver a inauguração de uma árvore de natal diante do Lincoln Center. Havia corais e um certo número de pessoas apreciando o evento. Depois fomos conhecer o Shopping Center da Columbus Circle. Achei o shopping simples, nenhum atrativo especial.
Hora de ir pro hotel porque passar o dia num museu é muuuuuiiiiito cansativo. Por isto sempre escolhemos um ou dois para essas visitas nas  viagens. Não dá para ver tudo e não dá para memorizar também o que se vê.
Dia 03, visita ao Botanical Garden, 200 Southern Blvd, Bronx, NY. Para informações de como chegar, procure o site: 







  1. www.nybg.org/visit/directions.php

Ali você pode escolher como ir, desde o trem, como fizemos, ou bicicleta, ônibus, carro . Tem roteiro para várias opções. 
Nós decidimos pegar  o trem a partir do Grand Central Terminal. É bem fácil localizar o guichê, assim que se entra no saguão da estação,  os guichês ficam nos cantos , bem visíveis, Procure o North, passagem para o Botanical Garden, Plataforma 111. O trem passa pelo Harlem e Fordham. São 20 minutos de viagem. Pára justo em frente ao Portão Principal.
'Great and amazing surprise' a exposição TRAIN SHOW.
Museu Gugelheim feito de folhas secas

 Ela é  montada anualmente , no final do ano, dentro de uma das estufas de plantas. São vários roteiros de trens de todos os tipos, inclusive o famoso Thomas, tão apreciados pelo nosso neto Vitor. Os trenzinhos em questão passam diante das casas famosas de NY, feitas de folhas, gravetos, frutinhos secos, tudo coletado dos parques, que tem um a política de manejo sustentável.




Um trabalho artístico muito delicado e de um resultado incrível reproduz  a National Library, a Estátua da Liberdade, o complexo do Rockfeller Center, o MET, o Gugelheim, a Pen Station, a mansão Vanderbilt, Empire, etc..Cada canto com seu trem. Acima das cabeças dos visitantes passa a Ponte do Brooklin, mas há outras com trens maiores. Adorei, é um passeio que vale a pena, se você for a NY nessa época do ano.



Apesar do frio e do carrinho ( tipo trenzinho) ser aberto, ainda fizemos um passeio pelo parque. 


Ficamos encantados, é muito bonito. Além dos belos jardins e ambientes há um shopping simpático com muitos souvenires diferentes ( sabonetes naturais, livros culinários, aventais, panos de louça, flores secas, enfeites de natal feitos com folhas secas, pauzinhos (produtos do parque).Não são souvenires comuns, destes encontrados na Estátua da Liberdade ou nas lojas em volta do  Times Square. É algo artesanal e de bom gosto. Aproveitei para levar lembrancinhas para amigos. 
  O Parque é um espetáculo por si só, 


com sequoias e muitas coníferas. A maioria das árvores está seca e tem sua beleza,  mas devem ficar deslumbrantes nas estações mais quentes, primavera e verão. No outono,para mim uma estação especial,  as árvores ficam no tom ferrugem de uma beleza inigualável. 
Apesar de ter restaurante no local fomos informados que só abriria no final da tarde para sopas e outros pratos de inverno. Resolvermos voltar para o centro da cidade e almoçamos no Grand Terminal, mesmo. 
O Grand Central Terminal vale uma visita por ele mesmo. Escadaria de mármore, altos vitrais, Neste local há apresentações de música  e já foi cenário para filmes famosos. 

Comida saborosa: sopa de ervilha com bacon e salada Ceasar. A sopa é do jeitinho da feita na minha casa, gostei. O próximo destino foi a Times Square. Lá existe um ponto de vendas de ingressos para teatro. Tentamos os Miseráveis, de Vitor Hugo, mas não estava mais em cartaz. Desistimos e resolvemos dar mais uma caminhada pelas lojas próximas, como a Toys R Us, Gap, etc..
Dia 04: dedicado ao passeio a Estátua da Liberdade.

 Fomos de metrô para o Battery Park.(usamos muito o metrô e caminhadas porque o trânsito da cidade é emperrado e porque assim fica mais fácil conhecer a cidade). Para isto e por isto escolhemos uma boa localização de hotel, o que é fundamental nessas viagens de turismo). Estava um dia lindo. Fomos até a estação para pegar o ferry que nos levaria ao símbolo mais conhecido dos EEUU - a Estátua da Liberdade. Por causa das muitas obras no entorno nos confundimos e acabamos dando uma longa volta para comprar os tickets.  Ingressos na mão seguimos para a fila do embarque. Sempre me esqueço da segurança. Aqui também se passa pela revista da polícia, bagagens, bolsas,mochilas, jaquetas e casacos, cintos e eventualmente até sapatos.

 Ao chegarmos à ilha começou a ventar e o tempo mudou. Rodeamos a estátua e os seus jardins. Esfriava muito. Não quisemos subir até a coroa da estátua. Entramos na loja de souvenires, só para olhar. Não houve nada que nos atraísse. Como se tratava de uma obrigação, pois quem não vai a Estátua da Liberdade não esteve me NY, nós também passamos sem descer do barco na Elis Island. Quem nunca foi deve ir, Trata-se de um museu que mostra a imigração em terras americanas. Naquele local desembarcaram os imigrantes que fizeram a história americana.
voltando a Manhattan



No retorno pegamos a linha 4, Canal St com baldeação na Lexington Av. linha verde. Era a véspera da volta para casa. Acertamos o taxi e o pagamento do hotel. Pegamos os casacos pesados e saímos para almoçar. Resolvemos andar até encontrar algo simpático e achamos não muito longe do hotel. Entramos na Madison Ave e encontramos um bistrô francês que eu recomendo. Chama-se Madison Bistrô, na 238 da Madison Avenue. Delícia com scargots de entrada, 

steaks com fritas como principal e sobremesa de 4 bolas pequenas de sorvete sabores cereja, amora, limão e maracujá  uma placa de suspiro encima e outra embaixo. Toninho pediu um prato diferente, de queijo de cabra com salada.Estava linda a apresentação.Quase invejei... 


Vinho Bordeaux, claro, sugestão do sommelier. Os pratos sairam 27 dólares por pessoa. Pra lá de razoável. Ao lado da nossa mesa, uma executiva se deliciava com suas ostras, que é um prato comum em NY, mas não barato.
Satisfeitos resolvemos dar uma passada no Rockefeller Center para ver como estava o agito por lá. Era o grande dia da inauguração da árvore de natal. A escolha da data do retorno foi feita em função desse evento. Não iria perder por nada. Ficamos espantados com a multidão que já se aglomerava no local. Resolvemos ficar. Eu me sentia como se tivesse num desses shows de roqueiro, que os fãs ficam dias, dormem na fila e até levam barracas. Fazer o que?O negócio era encarar o sofrimento. As 4,30 da tarde estávamos no Rockefeller Center, na rua lateral com vista total para a árvore e o palco  do show.

 A apresentação dos  artistas , patrocinada pela NBC começaria as 19 horas e a ligação das luzes seria as 21 horas .Estava frioooo, bem frio.  Ficamos em pé, pessoas chegando. Vi que não iríamos aguentar ficar todo aquele tempo apertados no meio da massa. Nos afastamos um pouco, para trás, o local ficou mais confortável,mas a visão já não era tão privilegiada.Para visualizar o palco ,montado na pista de patinação do Rockefeller Center, era necessária uma ginastica de pescoço.   Toninho resolveu sentar e no chão. Logo em seguida todos em volta fizeram a mesma coisa. Como eu digo ele é formador de opinião, seja aqui ou nos States. (..)

 Conversando com os vizinhos de infortúnio, descansando, foi assim que o tempo passou. E qto tempo! Mas finalmente chegou a hora do show. Foi bom, com Mariah Carey, Mariana Grande,grupo Goo Goo Dolls para delírio dos fãs adolescentes. 

Depois veio a Miss Universo e por fim, junto com  o Prefeito Bloomberg ( era despedida do governante), foram acesas as luzes da árvore. Maravilhoso. Rápido para quem esperou tanto, mas foi um show lindo, de encher os olhos.



Volta ao hotel com sensação de missão cumprida. Últimas arrumações da mala e deixar tudo exatamente em ordem para levantar as 4.45 da manhã.Havia opções de pagar uma posição nas janelas e marquises dos prédios vizinhos, mas isto não nos passou pela cabeça e nem tínhamos esta informação inicialmente. Valeu viver essa experiência, voltamos ao tempo de estudantes. 
dia 05 de dezembro , as 4:45, com muito sono nos levantamos. O taxi estava nos esperando. Chovia fino,via-se as luzes de NY   embaçadas através da janela do carro. A viagem foi de 20 minutos até o aeroporto JFK.  O check in foi feito a tempo e a hora, com uma pequena surpresa pela cobrança da bagagem, maior do que esperávamos. A chegada em Miami foi tranquila, por volta das 11 horas. A empresa aérea era a Delta Airlines. Descemos num terminal bem próximo aos lockers ( guarda volumes), onde havíamos deixado nossas malas após a primeira parte da viagem. Meu marido perdeu os tickets, mas não me falou nada. Contudo  não foi difícil retirar a bagagem com o passaporte.
Alerta: Fique atento e faça revistas na frente do funcionário. Notamos que a bagagem estava revirada e as malas mais vazias. Eram objetos pessoais ( roupas de praia, sandálias e outros objetos a serem usados no clima quente do México, Bahamas, Miami e Orlando). A sorte é que não incluíam as sagradas comprinhas, já efetuadas. Mas sumiu bastante coisa  que só contabilizamos na chegada ao Brasil. De todo modo não havia tempo para queixas. Fomos para o check in da Gol. Abriu 30 minutos após a hora marcada. Mais nenhum problema... Próximo destino Santo Domingo , depois SPaulo Guarulhos. E aqui termina essa viagem, tão cheia de adrenalina e emoções boas e não tão boas. A vida não pára...as coisas e as pessoas não mudam só porque você viaja. Mas a expectativa sempre é boa, talvez por isto o que pesa mais na balança é a parte positiva. Viajar é preciso. Nos vemos em alguma parte do Planeta nas próximas férias.

sábado, 14 de junho de 2014

CONTANDO UMA VIAGEM A NEW YORK - PARTE I


from NY Map free download

dia 27 de novembro de 2013


Depois do check in no GRAND UNION. O hotel se situa na 34 E 32nd ST 10016. Nos sites de turismos a sua classificação é duas estrelas. Deve estar correto. É bastante simples, com excelente localização, café da manhã incluído , mas absolutamente frugal. O preço da diária  é que não achei nada frugal. Gostamos da arrumação do quarto, impecável, cama sempre bem gostosa, banheiro bom e amplo. Um frigobar vazio, mas que nós enchíamos com as guloseimas que comprávamos no Walgreens ( que fica na esquina, 350 5a. Ave com 34th Street). A localização, ah esta era perfeita, junto ao Empire State



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, próximo da 5a. Avenida, a Madison Ave, junto da estação de metrô, perto também da Grand Union Station e da Macy's. Ou seja um ponto estratégico. Após a acomodação saímos andando sem lenço e sem documento e já não chovia. Pegamos a Madison  e depois a 5a. Avenida até chegarmos ao Rockfeller Center, onde visualizamos os primeiros enfeites de Natal. A vitrine da SAX já estava montada. Da LORD AND TAYLOR ( loja que fica no lado do Rockefeller Center , junto a pista de patinação no gelo, também estava elegantemente ornada.

 Seguimos até o famoso RADIO CITY MUSIC HALL - 260 Ave Of the Americaswww.radiocity.com,  para verificar os ingressos para show natalino,  o CHRISTMAS SPETACULAR.Concluímos: por que esperar? É  para hoje e é pra já.Resolvemos ir logo pois eu adoro ver as roquettes e este lindo show. O preço foi razoável, em se considerando que compramos para o mesmo dia: $79 per capita. Com os ingressos nas mãos resolvemos continuar nosso passeio, neste reencontro com uma das mais fantásticas  cidades do mundo. Não lembro o restaurante e não anotei, desculpem...mas estava boa, steak acebolado com batatas assadas aromatizada com uma mantei guinha de ervas, derretida, no ponto. A escolha se deu aleatóriamente,  passando pela rua decidimos entrar, parecia simpático e era. O garçom mexicano adora o Brasil e estava juntando dinheiro para vir para a Copa. Falou até em ficar trabalhando no Brasil. Acho que tem futuro, só falta aprender português, mas com espanhol e inglês, no Rio de Janeiro com certeza acharia lugar privilegiado nesse mercado de trabalho. Voltamos pela Broadway, curtindo cada centímetro do simpático e verdadeiro Centro de N York. É o coração da cidade, em pulsação acelerada. Ali tudo acontece. Hora de entrar no teatro.

 Estava lotado. A sala, ao contrário da vez anterior era no piso térreo, lado esquerdo da entrada. Mas continua lindo em seu estilo art decó,  com aqueles lustres imensos, carpetes coloridos e felpudos. 

Não foi difícil achar o lugar, várias portas de acesso , informações fáceis dos funcionários, embora estivesse lotado.

 Muita gente mesmo! Durante a apresentação achamos uma falha imperdoável. Todo mundo tirava fotos com flash todo o tempo. Atrapalhava bem , imagine os atores como deveriam estar se sentindo..Enfim...O show era musicado, também teve um  filme em 3D  em que o papai-noel passeava de carruagem sobre a cidade. Muito rea voando sobre  o Central Park, Rockfeller Center, Estátua da Liberdade,a Ponte do Brooklin. E para culminar atirava bolas de neve no direção do expectador que recebia respingos das gotas de água fria. Ainda os bonecos do carro do papai-noel brincavam de atirar os brinquedos do trenó. Uma graça. Voltamos a pé, passamos diante da National Library e na PRAÇA BRYANT  caminhamos por entre as barraquinhas com souvenir e lembranças com motivação natalina. A pista de patinação no gelo estava bem animada apesar da hora adiantada e do intenso frio. 



Não estávamos acompanhados de crianças , mas com um dia tão intenso, foi tomar banho e cair adormecidos na cama.
Dia 28 de novembro - THANKSGIVEN DAY. Acordamos cedo. Reforçamos o café da manhã com os iogurtes, pães deliciosos, frutas,  sucos e achocolatados  do Walgreens. Tínhamos comprado na noite anterior, O quarto tinha mesa e o breakfast foi lá mesmo, porque a sala do café da manhã estava sempre lotada e poderia faltar lugar. Mais tranquilo no quarto. Só o café a gente tomava na sala de café, mesmo assim é aquela água no canecão com o creminho de leite. Não agrada o paladar brasileiro, que sugiro tomar café expresso, em qualquer cafeteria nos arredores.  Saímos rumo a 6a. Avenida, onde passaria a MACY'S PARADE. A Macy's Parade é obviamente uma criação das lojas Macy's, incorporada ao calendário de eventos da cidade. Sai do Hyde Park , desfila pela 6th Avenue ,passa pela 42nd St e termina na 34nd St, na Herald Square, onde se localiza a loja Macy's ( www.macys.com/ )a nossa vizinha, tão visitada. 



A maioria da ruas estava interditada. Uma imensa massa humana procurando brechas para as ruas laterais que estavam liberadas. Bem longe do nosso ponto inicial acabamos ficando numa (relativa)  boa localização, principalmente em relação à  multidão que chegou depois de nós. Apesar disto nós não vimos as marchas que ocorriam na rua com as bandas e seus soldadinhos. Conseguíamos visualizar apenas os grandes carros alegóricos com enormes balões representando as figuras dos Comics.
 Junto desfilaram também artistas ( Adriana Grande, Goo Goo Dolls, Austin Marrone ( teens), jogadores e figuras famosas do cenário americano, como a Miss America. Gente que eu não conhecia, mas o público delirava a cada passagem. Fomos para o Central Park . Pensamos em retirar os ingressos para o Quebra Nozes que eu comprara pela internet e seguimos para a Metropolitan House no Lincoln Center. Como estava fechado fomos almoçar logo em frente , no  P J CLARK , 4 W 63rd St,  www.pjclarks.com/ ,



O restaurante estava cheio de famílias americanas e poucos turistas. Assim que nos acomodamos na mesa vimos a simpática mesa de ostras, uma iguaria servida em vários bons restaurantes da cidade. Nós não nos atrevemos, tínhamos  receio de comer frutos do mar crus, durante a viagem. Era assumir um risco desnecessário. Toninho pediu salada de camarão ( cozidos) e eu fiquei numa carne  assada mexicana. De sobremesa um Cheese Cake com molho de frutas vermelhas. O garçon não se conformava que não comêssemos o "turkey", ou peru,  como os demais americanos que estavam no restaurante. Chegou a ajoelhar ao lado da mesa para nos explicar a importância de comer o bichinho naquela data. Mas as porções eram tão exageradas que resolvemos partir para outra linha de cardápio. Parece que eles se sentiram meio ofendidos. We didn't get taste...sorry.
Dali saímos para a FAO SHWARCZ, 767 5th Ave, www.fao.com/ 


 Muito antiga no ramo de brinquedos é  uma das mais afamadas lojas  da cidade e quiçá do mundo. Desde a porta você é recebido por soldadinhos à moda inglesa. Sempre corteses. Dentro os atrativos são muitos e fascinam crianças e adultos. Vale só a visita. São milhares de ted bears, bichos de todos os tipos , brinquedos que você nem imagina que existam, indo das coleções atuais ( legos, barbies, Thomas and Friends, Disney, etc) até outras menos votadas. Tem de tudo e é concorrent no segmento,  da Toys R Us.  Se quiser pode tocar piano, aquele que você pula nas teclas. Bem divertido. 
piano da Fao

Se você precisar de banheiros (rest rooms) lá é um bom lugar porque é limpo, perfumado. Embora tenha sempre fila.
Depois de lá o passeio se estendeu às lojas da 5a. Avenida. 'To see don't hurt us'.
Dali seguimos até o Rockfeller Center 
publicdomainpictures.net
 situada na 45 da Rockefeller Plaza ( www.rockefellercenter.com/)   aproveitando a vista do famoso por do sol. Realmente é um espetáculo lindo. Frio com céu aberto, manchado de vermelho  e tingindo o Rio  Hudson com seus matizes. Um verdadeiro show.


Gostamos da experiência anterior e fomos ao Wallgreens comprar o reforço do café da manhã. The day after seria um dia de muita agitação.

A ordem era levantar cedo para as compras.  Passando pela Macy's  que ficava  próximo ao hotel, vimos uma verdadeira massa humana, na porta, aguardando pelo dia seguinte.Não sei se mesmo juntinhos assim, eles conseguiam se esquentar. Estava um frio de rachar. A loja estava programada para abrir as 6 da manhã...Muito louco! A B & H Foto e Electronics Corp, 420 9th Ave, (www.bhphotovideo.com/ também tinha filas. Mas eu nem cogitava ir lá. O único eletrônico foi o kindle e mesmo assim comprei pela internet e eles entregaram no hotel. Questão resolvida.

A VISA ligou. A moça falava inglês. I complained ( reclamei). Ela garantiu que tudo estava aprovado e resolvido e que receberia o cartão substitutivo no dia seguinte. O BB tem alguns funcionários  desinteressados e incompetentes que nem é bom falar. Só mesmo a querida ex gerente da minha conta , a W S, essa sim era nota mil. Mas os competentes saem..não sei por onde ela anda. Enfim, no dia seguinte saberíamos  se meu cartão roubado  iria  ser substituído mesmo! Suspense.

Dia 29 de novembro, BLACKFRIDAY

Novamente passamos em frente a MACY`s na direção de Port Authority Bus Terminal ( http://www.panynj.gov/) que fica no n. 625 da 8th Ave, a rodoviária mais central de NY.
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Estava bem tranquilo. Mas nós queríamos mesmo era ir a WOODBURY COMMON ( www.premiumoutlets.com/ ) 498 Red Apple Court, Central Valley,   State of New York, distante uma hora mais ou menos da metrópole. Cruza-se N. Jersey e se alcança a outra ponta do estado até chegar à graciosa cidade das compras. Para quem não sabe, Woodbury é um shopping a céu aberto, e lembra cidadezinhas do interior, com praças e casinhas térreas, onde estão instaladas as lojas. São muitas, todas de grifes internacionalmente conhecidas, como a Desigual,  a Chanel, a  Dior,a Burberry, a Calvin Klein,a Prada,  a Gucci, a Puma,a Nike,a Mark Jacob,a Tommy Hilfiger, a Polo by Ralph Lauren, a Michael Kors,  etc...Vale a pena antes de ir entrar no site e localizar as lojas de sua preferência para não se perder no emaranhado de ruas e galerias. O ônibus que sai do Port Authorithy é bem de sacoleiro. Bagageiro enorme e tem parada final num dos pontos do complexo. Perto das lojas. Para voltar é fácil, só ir ao ponto que tem ônibus saindo de tempos em tempos.
Antes de falar sobre o famoso centro de compras, vou orientar você a chegar no guichê e na plataforma de embarque do ônibus em Port Authority, destino NY a  Woodbury Common.
woodbury common ny free
Chegando na rodoviária suba as escadas rolantes seguindo a seta portões 300 - onibus ticketing short lines. As indicações estão no teto. A bilheteria fica à esquerda e logo em frente ficam as escadas que levam ao prtão de embarque , o 310. O ônibus fica estacionado em frente a esse portão 310. Depois de se instalar no busão, você vai passando por túneis e viadutos até cruzar a ponte para o outro lado do Rio Hudson. A vista de Manhatan é um assombro desse  ângulo. Parece uma pintura. Prepare suas câmeras, para registrar o momento e o lugar. As árvores ao longo do caminho estavam todas secas, porém o azul do céu atenuava um pouco os rigores da estação invernal. 

Mas adiante, já em Waze NY, começou uma garoa cerrada . O céu cor de chumbo descoloria tudo, inclusive as águas de lagos e rios. Ficou tudo sombrio. Mas quando chegamos a Woodbury o sol voltou a brilhar e o céu de novo pintou-se de azul. Saímos em busca das lojas de nossa preferência. Eu tinha uma lista de compras, como casacos da Burberry, sapatos e sandálias de várias grifes. Mas acabei não comprando a maioria das coisas que intencionava. Para começar as lojas estavam  lotadas. A Burberry foi uma decepção, os produtos pareciam envelhecidos, até poder-se-ia pensar que eram de brechó (usados) de tão surrados e feios. Ficamos mais na Bally e na  Prada, onde comprei vários sapatos e sapatilhas clássicas. Na Gucci comprei bolsa, mas foi difícil escolher. Tentamos comer, as filas eram quilométricas. 

Toninho conseguiu pegar pizzas e refrigerantes. Sentamos na borda de um poço que ornamenta uma das pracinhas entre as lojas. Um desconforto que não quisemos prosseguir enfrentando. Achamos que não valia a pena.Havia filas na entrada das lojas e nos caixas. O atendimento perdeu o polimento dos dias normais. Havia discussões, bate-bocas.  
Comunico que nos dias normais é um lugar bem interessante de se fazer compras. Há produtos muito bonitos e com preços convidativos. Vale a pena ir quando não for nestas ocasiões de Black Friday, porque aí vai tudo que estava encalhado no estoque e por ser ruim acaba sendo caro, evidente. Nada de comprar por impulso! Vamos procurar outros locais que acharemos produtos muito bons. Tomamos o ônibus de volta e fomos até a Macy's. Estava tranquila e foi possível aí fazer boas compras de vestidos, tênis, sapatos. Fiquei alucinada com as opções e os preços de vestidos de festa, roupas sociais, tudo na casa de 60 dólares, em média. Foi a glória, porque no Brasil , qualquer grife nacional não vende um vestido por menos de R$800,00. Isto numa liquidação, claro. Também compramos blusas de cashmere, a relativos bons preços para o tipo de produto( faixa de U$90). Nesta loja as roupas além de serem de boa qualidade e de grife, são baratas e quase sempre se ajustam bem ao corpo. Não há necessidade de apertar ou alargar, fazer bainhas.
Não parei, fui parada pelo marido que já não aguentava servir de cabide.. Mas em se considerando que compro muito pouco no Brasil , atualmente, havia uma certa necessidade de renovar o guarda-roupa. Confesso que não tenho mais coragem de entrar nas lojas do Iguatemi ou outros shoppings de SP para pagar aquela exorbitância. Foi-se o tempo.  No more slurgged...
DIA 30/11 - Tomamos o destino PONTE DO BROOKLIN que fica no Downtown.

Fomos de metrô, cuja estação ficava quase na porta do hotel. O dia estava particularmente gelado, - 3.C. Da nossa região Midtown até o downtown, pagamos $2,75. Barato e rápido.Como fazer para pegar o ticket na máquina: aperte start, espanhol ( ou o idioma mais conhecido seu), effectivo - single. Coloque o dinheiro e aguarde sair o bilhete. Se tiver troco ele sairá numa janelinha na parte inferior da máquina.  Eu não sei porque , mas quando chego em NY inverto todos os meus valores. Sou pessoa que aprecia a natureza, árvores, parques, flores, animais e frutos. Não aprecio o concreto, exceto algumas obras de arte isoladas ou misturadas em meio ao verde. Mas em NY fico do avesso e acho tudo lindo. Gosto daquela "cosmopolitisse". Fico recarregada de boas energias, parece que tomo um banho de civilização visitando as livrarias ( Barnes and Nobles -  www.barnesandnoble.com/)  museus, indo ao teatro, vendo monumentos e prédios lindos como o Empire,St Patrick Cathedral,  o Rockfeller, os prédios da National Library da Crysler.
Voltando à ponte. Desta vez a percorremos toda. Estávamos muito sossegados. Tínhamos tempo pra tudo. Céu azul, o Rio Hudson encontrando o mar, num tom esverdeado. Vista generosa para o sul da ilha ( Elis Island e Estátua da Liberdade). Víamos o edifício que substituiu as torres gêmeas de vidro espelhado. No leito da ponte havia vendedores de vários objetos, os novaiorquinos passeando de bicicleta ou correndo a pé mesmo. Barcos passando , vista de outras pontes lindas,do Pier 21.


Deixando a ponte seguimos caminhando para o World Trade Center novo. O prédio está quase pronto, mas a parte inferior continuava na mesma, com tapumes.



 Não fomos visitar a igreja, que é nossa conhecida de outros carnavais. Fomos caminhando na direção da Little Italy para almoçar. Este bairro está reduzido a poucas quadras, tomados pelos orientais do Chinatown. Mas as opções são boas. Comida muito boa, vinhos excelentes, atendimento simpático e cordial. Do nosso lado um casal americano do interior conversou bastante conosco. Riam muito e pediram sugestões de prato. O restaurante era o Il Cortile, 125 Mulberry Street. 
Bem alimentados fomos para o outro lado da cidade, próximo ao Central Park estivemos na Bloomingdale. Continuo a ter problemas com o cartão. Entregaram..mas estão regulando! &¨%$##@ Quase morria de vergonha enquanto esperava aprovação e as vendedoras me serviam água Perrier. Desisti de muitas compras por causa disto.
Dali fomos ao Lincoln Center for the Performing Art situado no 10 da  Lincoln Plaza,   retirar os ingressos para os balé - George Ballanchine's NY City Ballet (www.nycballet.com) .
Voltamos ao Times Square, ficamos por lá vendo as lojas e o movimento cheio de figuras incríveis.


 Seguimos para a Macy's novamente....terminamos a noite com as comprinhas do reforço ao breakfast, no Weellgreens. Como vêem já temos estabelecemos uma certa rotina em NY.Dezembro vai em outra postagem..See you!
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