domingo, 17 de outubro de 2010

ALGUMAS DICAS

Algumas dicas de como se virar em  Londres

                Como usar o metrô:
O meio mais fácil que encontramos foi comprar o Oyster Card. Existe um site que mostra como é o cartão,  como usar e como identificar os locais de recarregar e de passar na catraca.
O primeiro  Oyster nós compramos na bilheteria. Até hoje não sei se ele sai pelas máquinas de  auto atendimento.
É similar aos cartões fidelidade do Metrô de São Paulo. Trata-se de um cartão de plástico (como os cartões de crédito). É um cartão pré pago. Você deve recarregar, antes que acabe senão pode levar multa. A recarga é feita nas máquinas de auto serviço existentes nas estações do metrô. Vc  vai seguindo as orientações que  aparecem na tela e paga com cartão ou dinheiro. O dinheiro quando está dobrado ou meio amassado é rejeitado, então achamos melhor pagar com o cartão, no débito ou no crédito.
Há ainda cartões semanais, que representam uma boa enconomia, para quem vai ficar uma semana ou mais. A faixa de preço é de 28 libras, mais ou menos e se pode andar na região escolhida, de metrô e tbém de ônibus.
Há nas estações guardas sempre atentos  que correm quando vêem alguém se atrapalhar com o uso da máquina. Se você precisar e não ver um por perto procure-o. Eles são solícitos, atendem bem 
                                       MEIOS DE TRANSPORTE
O trânsito de São Paulo é soft perto do daqui. Nas  noites de final de semana,  as ruas ficam entupidas. Não se vai nem pra frente nem pra trás.  Também assim nas estradas. Em geral o trânsito é caótico e existem poucas opções de estacionamento no centro. O uso do carro é desestimulado pelas autoridades de trânsito. Taxis não são fáceis de pegar. Os mais disponíveis são os táxis de ciclistas, que puxam um carrinho onde cabem duas pessoas. Ainda não usamos mas pode ser interessante para driblar o trânsito. Mas eles circulam ali pelo centro (Picadilly e adjacências) , não os vi nos bairros.
Assim, o metrô segue sendo a melhor opção, mas  o serviço deixa a desejar.  O sistema é velho, a malha é extensa e se espera bastante tempo ( para o meu gosto ) nas  estações. O tempo que se espera aqui ( até 8 minutos) seria impensável para São Paulo, onde o pessoal reclama de barriga cheia..
Nos finais de semana as linhas podem parar, ou trechos. Há que se ficar atento.
Os taxis, chados de Cab,  circulam sempre cheios. Para pequenas distâncias os preços são razoáveis. Existem lojinhas ( os pontos) aos quais vc recorre quando precisa de um e eles chamam o mais próximo.
COMIDA
Por falar em barriga cheia, estou com um buraco na minha. Estou comendo cada vez menos. Há restaurantes  de todos os tipos e nacionalidades, franceses, italianos e orientais. A pior comida é a inglesa. De longe.. Mas comer na rua todo dia é enjoativo. Os sucos em geral são artificiais. Até agora só encontramos suco natural num restaurante SAFADI,  libanês, s que fica na Hight Holborn ( avenida perto da escola).
O que nos salva do gosto ruim na boca são os sorvetes. Só lamento que estar comendo cada dia menos ainda não tenha surtido o efeito mais desejado:  emagrecer.
TEATROS
Os bilhetes comprados pela internet são o dobro do preço das bilheterias oficiais espalhadas pela cidade. Na estação de metrô LEICESTER SQUARE ( próximo as catracas) existe uma lojinha que vende  ingressos. Há possbilidades de compra para o mesmo dia.
AS PESSOAS  E COMPORTAMENTO
Como toda a cidade cosmopolita, aqui vicejam todas as tribos.Há os extremamente gentis e solidários,  existem pessoas de todas as raças e nacionalidades,não causa espanto as explícitas manifestações de carinho entre casais do mesmo sexo, nos espaços públicos. Os trajes são livres, totalmente. Há quem use sapatos com um pé diferente do outro, os cabelos podem ter 3 ou 4 cores. Os cortes radicalizaram. Tem mulhere com a metade da cabeça raspada e a outra com um lindo penteado.
Eles gostam de beber. Depois do expediente é usual ver as pessoas tomando suas cervejas na calçada dos pubs.
Mas existe uma coisa comum para toda esta gente: o falar é quase sussurrante. Ninguém levanta a voz, não existem discussões acaloradas ou gargalhadas, onde quer que seja. Eventualmente isto pode acontecer com grupos de estudantes colegiais, mas não é bem visto. Há uma censura social a loud voices.
Na escola vejo que os grupos se formam por nacionalidade. Mas me parece uma coisa meio que de sobrevivência. Os afins se procuram. Minha classe é de italianos, coreanos e brasileiros 9 pessoas.    um relacionamento cordial dentro da sala, nada muito efusivo, no final os grupinhos se reúnem e cada um fala no seu respectivo idioma.
Acho que as amizades devem se formar no trabalho, com um convívio mais intenso. Não me parecem que eles sejam de muitas reuniões ou amizades variadas. Mas isto ainda não é uma constatação, é uma vista superficial.
Vou postar fotos das últimas viagens e passeios para não fica muito atrasada nas informações. See You later.

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