segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MUDEI DE PLANETA

Caros visitantes, voces nem podem imaginar o que é sair da mesmice do dia a dia e abrir perspectivas para o Mundo. Nem diria o nosso  planeta porque já me disseram que ele  é do tamanho de uma ervilha, mas diria romper com todas as fronteiras e partir para um desconhecido fantástico. Viver a cada minuto experiências novas e estar aberto para saborear intensamente cada novo aprendizado. Hoje por exemplo eu entrei na sala de aula e a professora nova me cumprimentou. Eu respondi com um fine thanks and You. E ela me respondeu que ficava feliz que eu estivesse bem, mas que ela não tinha perguntado nada sobre mim, apenas me cumprimentado. É um outro enfoque. Achei engraçado e lancei um "sorry", mas o que eu quero dizer com isto é que eu não posso me fixar no que seria uma grosseria no meu país,  mas pensar em como isto soa para o inglês. Tenho certeza que a professora quis me passar este ensinamento. Nào é uma maneira leve de tratar o semelhante, mas é o jeito de ser deles. É preciso aprender para pode conviver.
Por outro lado, pequenas descobertas relativas a própria sobrevivência vão acrescendo conhecimentos: como usar máquinas públicas, conseguir preços mais baixos em transporte ou outras compras, enfim tudo é novo, portanto nem um dia é igual ao outro. Isto é absolutamente saudável. Se eu estivesse em São Paulo estaria vendo televisão, lendo um livro,  indo ao shopping, cuidando das plantas e eventualmente fazendo a coisa que mais me agrada ( e da qual eu sinto muita falta - brincar com os netos, ver os filhos e noras).Aqui todo dia é dia de visitar museu, eventualmente ir a um musical, ver uma exposição, visitar um ponto turístico ou simplesmente vagabundear pela Oxford Street, sob o clemente sol de outono.
É demais .......ou está na medida do que precisamos para que a vida continue  bem? Deixo ao seu critério a avaliação.

Nos países do Norte, o frio chegou intenso. ë minha opinião de brasileira que vive na serra paulistana, ou seja opinião... quase imparcial.
Abaixo, fotos das andaças do último fim de semana.

Escolhendo tamancos holandeses para os netos em Volendam - Holanda


Mercado flutuante de Flores em Amsterdã






Vista de Amsterdã a  partir de um tour de barco



Neve em Brugges - Bélgica



domingo, 17 de outubro de 2010

CIDADE ENSOLARADA


PONTOS TURÍSTICOS DE LONDRES E ADJACÊNCIAS




London Eye - enorme roda gigante que gira lentamente e dá uma vista fantástica de toda a cidade. A volta demora meia hora, e a cabine é parecida com as dos bondinhos do Pão de Açucar.É bem segura (domingo 10 de outubro)




Tower Bridge. Linda, vale a pena uma visita ao seu interior (domingo 10 de outubro)




Cruisse pelo Tâmisa. Quem compra o passeio de ônibus tem direito a um passeio de barco (domingo 10 de outubro)





Ponte dos Suspiros - Oxford sábado 16 de outubro





Centro de Oxford



Casas de pedra em Cotswolds - interior da Inglaterra





Casa onde pode ter sido criado Shakespeare em Stratford Upon Avon sábado 16 de outubro



Casa onde viveu Shakespeare (sábado 16 de outubro)

ALGUMAS DICAS

Algumas dicas de como se virar em  Londres

                Como usar o metrô:
O meio mais fácil que encontramos foi comprar o Oyster Card. Existe um site que mostra como é o cartão,  como usar e como identificar os locais de recarregar e de passar na catraca.
O primeiro  Oyster nós compramos na bilheteria. Até hoje não sei se ele sai pelas máquinas de  auto atendimento.
É similar aos cartões fidelidade do Metrô de São Paulo. Trata-se de um cartão de plástico (como os cartões de crédito). É um cartão pré pago. Você deve recarregar, antes que acabe senão pode levar multa. A recarga é feita nas máquinas de auto serviço existentes nas estações do metrô. Vc  vai seguindo as orientações que  aparecem na tela e paga com cartão ou dinheiro. O dinheiro quando está dobrado ou meio amassado é rejeitado, então achamos melhor pagar com o cartão, no débito ou no crédito.
Há ainda cartões semanais, que representam uma boa enconomia, para quem vai ficar uma semana ou mais. A faixa de preço é de 28 libras, mais ou menos e se pode andar na região escolhida, de metrô e tbém de ônibus.
Há nas estações guardas sempre atentos  que correm quando vêem alguém se atrapalhar com o uso da máquina. Se você precisar e não ver um por perto procure-o. Eles são solícitos, atendem bem 
                                       MEIOS DE TRANSPORTE
O trânsito de São Paulo é soft perto do daqui. Nas  noites de final de semana,  as ruas ficam entupidas. Não se vai nem pra frente nem pra trás.  Também assim nas estradas. Em geral o trânsito é caótico e existem poucas opções de estacionamento no centro. O uso do carro é desestimulado pelas autoridades de trânsito. Taxis não são fáceis de pegar. Os mais disponíveis são os táxis de ciclistas, que puxam um carrinho onde cabem duas pessoas. Ainda não usamos mas pode ser interessante para driblar o trânsito. Mas eles circulam ali pelo centro (Picadilly e adjacências) , não os vi nos bairros.
Assim, o metrô segue sendo a melhor opção, mas  o serviço deixa a desejar.  O sistema é velho, a malha é extensa e se espera bastante tempo ( para o meu gosto ) nas  estações. O tempo que se espera aqui ( até 8 minutos) seria impensável para São Paulo, onde o pessoal reclama de barriga cheia..
Nos finais de semana as linhas podem parar, ou trechos. Há que se ficar atento.
Os taxis, chados de Cab,  circulam sempre cheios. Para pequenas distâncias os preços são razoáveis. Existem lojinhas ( os pontos) aos quais vc recorre quando precisa de um e eles chamam o mais próximo.
COMIDA
Por falar em barriga cheia, estou com um buraco na minha. Estou comendo cada vez menos. Há restaurantes  de todos os tipos e nacionalidades, franceses, italianos e orientais. A pior comida é a inglesa. De longe.. Mas comer na rua todo dia é enjoativo. Os sucos em geral são artificiais. Até agora só encontramos suco natural num restaurante SAFADI,  libanês, s que fica na Hight Holborn ( avenida perto da escola).
O que nos salva do gosto ruim na boca são os sorvetes. Só lamento que estar comendo cada dia menos ainda não tenha surtido o efeito mais desejado:  emagrecer.
TEATROS
Os bilhetes comprados pela internet são o dobro do preço das bilheterias oficiais espalhadas pela cidade. Na estação de metrô LEICESTER SQUARE ( próximo as catracas) existe uma lojinha que vende  ingressos. Há possbilidades de compra para o mesmo dia.
AS PESSOAS  E COMPORTAMENTO
Como toda a cidade cosmopolita, aqui vicejam todas as tribos.Há os extremamente gentis e solidários,  existem pessoas de todas as raças e nacionalidades,não causa espanto as explícitas manifestações de carinho entre casais do mesmo sexo, nos espaços públicos. Os trajes são livres, totalmente. Há quem use sapatos com um pé diferente do outro, os cabelos podem ter 3 ou 4 cores. Os cortes radicalizaram. Tem mulhere com a metade da cabeça raspada e a outra com um lindo penteado.
Eles gostam de beber. Depois do expediente é usual ver as pessoas tomando suas cervejas na calçada dos pubs.
Mas existe uma coisa comum para toda esta gente: o falar é quase sussurrante. Ninguém levanta a voz, não existem discussões acaloradas ou gargalhadas, onde quer que seja. Eventualmente isto pode acontecer com grupos de estudantes colegiais, mas não é bem visto. Há uma censura social a loud voices.
Na escola vejo que os grupos se formam por nacionalidade. Mas me parece uma coisa meio que de sobrevivência. Os afins se procuram. Minha classe é de italianos, coreanos e brasileiros 9 pessoas.    um relacionamento cordial dentro da sala, nada muito efusivo, no final os grupinhos se reúnem e cada um fala no seu respectivo idioma.
Acho que as amizades devem se formar no trabalho, com um convívio mais intenso. Não me parecem que eles sejam de muitas reuniões ou amizades variadas. Mas isto ainda não é uma constatação, é uma vista superficial.
Vou postar fotos das últimas viagens e passeios para não fica muito atrasada nas informações. See You later.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

STARTING

Primeiro dia de aula. Marcamos para acordar às 7 horas da manhã  pois deveríamos estar na escola as 8,45 horas. Aí percebemos que com toda a tentativa de inaugurar uma pontualidade britânica, não conseguimos chegar a tempo e a hora. Pois o nosso endereço é longe. Pegamos uma só linha, a azul (Picadilly Line), mas leva 40 minutos. O trem é lerdo e não tem hora pra chegar. E o pessoal reclama do nosso metrô de São Paulo, que é coisa de primeiro mundo.
A escola já tinha a previsão do atraso dos alunos e quando chegamos as 8:55  na verdade eles apenas estavam recepcionando os estudantes novatos, mostrando a escola e falando das regras. As aulas iniciaram as dez e trinta. Foi um stress, achei que nunca iria entender o que falavam. Toninho teve a mesma impressão. Hoje está mais light, mas mesmo assim temos que redobrar a  atenção para não perdermos o fio da meada. Afinal concorremos  com pessoas bem mais jovens.  Foto abaixo: Toninho estudando na Library


Temos 3 horas aula de gramática, conversação, fonética, e oitiva e duas horas a tarde, de prática.
Nos intervalos fazemos passeios. A escola é no Centro e muito perto do British Museum. Dá pra ir a pé. Estamos vendo o Museu  por seções, pois dispomos de tempo pra ver tudo com calma.
 Já passeamos pelos principais pontos da Capital, como o Parlamento com Big Ben,





 Abadia de Westminster, ligeira vista do Regent Park , Saint James Park e Buckingham. Muito bom passear a pé nas ruas de comércio, como a Oxford Street, Regent Street, New Oxford.


No final de semana fomos ao País de Gales. Fica perto de Londres. O lugar é muito bonito, cheio de casas deliciosas, lindas propriedades rurais e muitos castelos.
Estivemos em Cardiff, a capital. É arrumadíssima, pequena, tem teatros e museus nos parques. A rua principal de pedestres chama-se Queen Street. É super cheia de gente, um pessoal jovem com cabelos pintados de várias cores, do roxo ao alaranjado, enfeitados ainda com tatuagens e piercings.

Em frente a esta rua ergue-se imponente o Castelo de Cardiff, cuja torre contem figuras  muito bem restauradas ( coloridos e dourados).


Fomos ainda visitar o castelo de Caerthily.

castelo não é habitado, na verdade está meio em ruínas, mas está sendo restaurado. Entre seus muros artistas fazem encenações  da vida dos Celtas, primeiros habitantes do lugar.

 Eles se vestem a caráter. Há grupos soltando pedras pela catapulta, no rio, há guerreiros lutando e arqueiros, orientando os turistas e iniciando alguns ( como eu) no arco e flecha.


Voltamos a noite e fomos ao Westfield Shopping Centre, o mais novo shoping de grifes de Londres. É gigante . Vale a pena. Os preços são ótimos e se encontra de tudo ( Channel, Dior, Louis Vuiton, Marc Jacobs, Michael Kors, dentre outros. Uma reprodução da Harrods, mas mais em conta.
É impossível resistir. Vou dar alguns preços: capa de chuva da Michael kors (255 GPB ou Libras), bolsa Guess 185, sapatos baixos da Guess a 70 Libras, mantôs de várias grifes na faixa de 150 libras em média ( e são tão bonitos que a gente só lastima ter um inverno tão curto no Brasil).
As marcas mais concorridas praticam preços mais altos, mas mesmo assim um relógio Armani pode custar 150 libras. ( convertendo para reais multiplique por 2,90, dá o preço aproximado).Por hj é só e  aviso: duas atualizações do blog na semana, só se tiver outra greve do metrô. Bjs a todos


  



domingo, 3 de outubro de 2010

ARRIVAL

A viagem foi desconfortável. O avião estava lotado, os comissários não conseguiam atender todos os passageiros. As bebidas chegavam muito tempo depois de se concluir a refeição. Ainda bem que quando acordei já divisei Portugal, ensolarado, um litoral lindo. Passamos pela costa da Espanha, com uma leve entrada na França. O dia estava radiante. Pudemos ver ilhas, cidades, rios e povoados, além das fazendas francesas, todas demarcadas. A entrada na Inglaterra é rápida, as cidades puderam ser mais bem avistadas por causa da menor altitude.
Chegamos com meia hora de antecedência do previsto, mas eu tive que passar por uma longa fila na emigração. Toninho como tem o passaporte da Comunidade Européia, passou em cinco minutos e ficou me esperando.
Resolvidas as formalidades pegamos um metrô até nossa casa, no bairro de Ealing (seis estações a partir do aeroporto de Heathrow). Só demos pela dificuldade quando tivemos que largar o carrinho para entrar na estação.*
Foto da Northfield Road, na chegada

A estação de destino não tinha elevador, nem rolantes. Ainda bem que dois rapazes se ofereceram para levar as malas até o alto. Ufa!  Não localizamos taxis** e acabamos caminhando devagar até a casa (não fica perto).
Ainda bem que o dia estava lindo e ensolarado, porque debaixo de chuva ia ser o caos.
Na casa fomos recebido calorosamente pelo casal proprietário e pelo filho de dez anos. O apartamento que nos foi destinada fica no terceiro andar da casa e é isolado, portanto garantindo privacidade. A saída fica justamente diante da porta principal o que também dá independência. Gostei.
Por outro lado é tudo novo em folha, quer dizer, a casa é daquele estilo inglês típico, mas está  reformada, tem todos os confortos necessários e até alguns luxos ( para brasileiros), com cabides aquecidos para toalhas nos banheiros. As roupas de cama e banho estavam novas em folha e perfumadas. Havia um lindo arranjo de flores no quarto, que é amplo e iluminado, com sofá, móveis novos e coordenados, além de internet e uma TV LCD.
Depois de banho e desfazimento de malas fomos jantar, aqui no bairro mesmo . A Northfield Road, via principal de comércio, é cheia de restaurantes: chineses, indianos, um francês e nepaleses. Com jeitinho de bistrô, escolhemos um Nepalês, cujo tratamento foi impecável, comida exagerada e como não comemos tudo ( e não se pode desperdiçar) eles nos entregaram a conta junto com uma sacola de quentinhas.  Ficamos meio perplexos, mas levamos e ofertamos aos nossos  anfitriões.
Domingo foi um dia agitado. Cedo fomos até o Museu Albert e Victoria***


 ( fica e frente ao Hyde Park), para ver exposição dos vestidos da Grace Kelly (último dia). De fato uma maravilha, impecavelmente confeccionados na Maison Chanel e em outras casas famosas. De quebra vimos o famoso vestido de gala da Lady Di, bordado em pérolas.
No intervalo entre a compra e a hora (aprazada****) da entrada fomos passear no Hyde Park   e apreciamos os cavaleiros e seus cavalos puro sangue ....inglês. Me lembrei da Hípica de Campos do Jordão.
Depois almoçamos num bistrô diante da HARRODS, cuja comida estava muito saborosa. Aqui a fama é de uma comida pobre e sem gosto. Mas até agora demos sorte (inclusive quanto a porção razoável de  sal, pois eles não usam muito o tempero).
A HARRODS é a HARRODS. Loja linda, não só no conteúdo, mas na sua arquitetura e decoração).Tem que ter dinheiro para ser um consumidor nos domínios de Al Fayed,  porque são muitas coisas lindas, desde o setor de alimentos (como queijos que eu nunca tinha visto ou ouvido falar). Os preços não são um absurdo, são mais baixos que os da  Oscar Freire ou Shopping Iguatemi, no Brasil. Mas ainda assim são caros. A loja estava abarrotada de gente de todas as partes do mundo. Achei no subsolo umas liquidações de bolsas de várias marcas (Michael Kors, Marc Jacobs, Fendi, etc..a excelentes preços). Pode-se achar capa de chuva na faixa de 800 libras, o que equivale a R$2.300,00 + ou -.
Andamos ainda no Oxford Street, mas nada mais tinha graça após ver o templo maior do consumo.

Sobre a aula e outros  babados conto amanhã, que será greve do metrô, e estamos meio que dispensados das aulas. Até.
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*Não há dificuldades no aeroporto, pois é muito bem sinalizado. É só seguir as indicações, para qualquer tipo de transporte escolhido.
** Não achamos taxis na Estação de Northfield  porque eles não estão disponíveis na rua. A gente entra numa loja de CAB (que é taxi em inglês) e  pede o carro. O encarregado chama o mais próximo em circulação, pelo rádio . Pequenos detalhes que deixam a gente com cara de provincianos. Nem vimos a tal loja, só dias depois é que descobrimos o misterioso ponto.
***O Museu Albert and Victoria  fica na estação South Kensigton do Underground (Metrô), com saída direta .
**** O museu pode ser visitado a qualquer hora, porém as exposições temporárias são pagas e a hora é marcada

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