sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

STONEHENGE E BATH

STONEHENGE E BATH

Foi um passeio casado. Visitaríamos nesse sábado os monumentos de Stonehenge e a cidade de Bath, com seus banhos romanos.
Fomos ver primeiro a estranha formação , sobre a qual só se fazem conjecturas, ninguém tem certeza sobre a sua origem e função.

O lugar é plano, levemente ondulado e   pode-se ver grandes distâncias de qualquer ângulo do terreno. É um lugar rural, com  propriedades de criação de bois (e que bois!), porcos e ovelhas. Estas últimas são cantadas em prosa e verso nas lojinhas de souvenirs do parque.


O sítio é muito próximo ao País de Gales, visível de Stonehenge quando o céu está claro. Gales naquele ponto  está muito próximo, é só atravessar um braço de mar. O que significa dizer que com ventos e a falta de barreiras naturais para contê-los ou amainá-los, o frio fica insuportável. A boca e os dedos ficam duros, congelados.

Mesmo assim foi possível apreciar a bela e misteriosa formação de pedras. Não se trata de nenhum colosso, e por isto pode decepcionar. De fato era difícil transportar cada uma das pedras por seres humanos primitivos que não dispunham de máquinas para auxiliá-los na árdua tarefa de levantar e assentar as pedras, mas é só. A sua importância reside no testemunho da existência de civilizações primitivas naquela localidade.
De Stonehenge fomos para Bath, patrimônio histórico da humanidade. O ônibus turístico parou junto à Catedral e ali diante da bela e solene igreja, fechada para reformas, foi reunido o grupo para a distribuição dos ingressos de visita às termas.


As termas foram construídas pelos romanos no século I da nossa era  e usufruídas por cerca de 400 anos. Abandonadas, no século XVII  foram redescobertas e reconstruídas para uso pelas  altas classes da Inglaterra. No século XX começou a restauração como a vemos nos dias atuais e as suas fundações romanas servem de base para a nova casa de banhos. Como  museu  abriga peças descobertas no local, tanto nas termas como no templo que lhe era anexo e dedicado a Sulis Minerva (fusão da deusa  celta Sulis com a romana Minerva). O sitio era chamado de Acquae Sulis pelos romanos, o que significa dizer que antes deles os celtas ocuparam o local e que havia um certo respeito dos dominadores pelos antigos habitantes e sua cultura.  Foram encontradas também lápides com o nome dos soldados mortos na localidade,  com  informações de idade e procedência. Dados muito importantes para arqueólogos e antropólogos estudiosos do perfil do povo que ali viveu.


Além disto ainda mostra o interior da primitiva casa de banhos, com canalização

e  piscinas. A temperatura da água que brota do solo é cerca de 46º centígrados e a quantidade que aflui diariamente é de mais um milhão de litros (informações ouvidas no local e confirmadas pela Wickipedia) .
O mesmo prédio abriga casa de chá,  SPA e loja de souvenirs e produtos variados.


A cidade não é só termas e possui outras atrações como o Royal Crescent, um complexo de edifícios em semi círculo, semelhante ao abaixo, que lhe fica vizinho. Este trata-se de um circus,  construído numa formaçaõ de 360º.

Tem ainda a Ponte Pulteney, sobre o Rio Avon, que se assemelha à Ponte Vecchio de Firenze.

O centro da cidade é interessante e as ruas comerciais são labirínticas e sem acesso a carros.
Saímos caminhando pela rua principal de comércio e seguimos até o Crescent. Depois voltamos para a beira do Rio para uma olhada na Ponte  Pulteney. As suas lojinhas voltados para o interior, pista de rolamento da ponte , não deixam transparecer a sua localização  tão privilegiada. Por dentro da ponte há uma escada de pedra que faz a ligação com a avenida beira rio, abaixo.

O rio é plácido e tem muitas aves aquáticas e até cisnes, mas esconde armadilhas mortais, que tem ceifado vidas dos mais experientes nadadores. Isto porque possui uma comporta e no local as águas ficam revoltosas e a correnteza é violenta.

A arquitetura embora diferente e bonita na sua visão de conjunto, individualmente olhando deixa transparecer uma certa monotonia e tristeza. De um lado há pouco verde, do outro muito concreto. Mesmo assim foi um interessante passeio e com isto encerramos nossas viagens pelo interior da Inglaterra. Daqui uma semana estaremos no

EGITO . Será?
Sim, lembram-se que falei nas primeiras postagens sobre uma estranha e misteriosa viagem que faríamos para encerrar este ciclo ? Pois bem, trata-se do Egito e da Jordânia. Resta saber se conseguimos chegar lá
Vocês vão saber estas e outras  aventuras na nova postagem, nos próximos dias!

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