INCIDENTES E ACIDENTES:
1 - CRIANÇA SE PERDE NO NAVIO , VEJA O QUE FAZER
2 - ACIDENTE DE CARRO
Quando saimos da aprazível ilha de
Castway, Bahamas, já era fim de tarde. O sol brilhava intenso e resolvemos ir
direto para as piscinas. Pela primeira vez nos posicionamos no lado esquerdo do
barco, onde havia mais lugares disponíveis e o sol ainda banhava as águas
internas. As crianças , alucinadas pelo tobogã, subiam e desciam sob as nossas
vistas.
De repente o mais velho chegou à mesa sozinho. Perguntamos pelo irmão e ele não sabia. Assustados corremos , cada um para um lado. Eu subi as escadas do tobogã para ver se ele ainda estava lá em cima. Os outros se espalharam pelo convés chamando por seu nome. Foram momentos de pânico e desespero, que só relembro aqui para alertá-los. Não desgrudem os olhos das crianças por um segundo sequer. Não confiem. Eu procurei ajuda com o monitor do toboágua. Ele fez tantas perguntas que me irritou. – Moço, enquanto você me bombardeia com tantas perguntas tem uma criança perdida nesta imensidão do navio de dez andares,
cheio de buracos, escadas, salas, elevadores, salinhas e saletas. Tem o mar também...Deus
me livre pensar..... Deixei a criatura
falando sozinha ( que não se mexeu de onde estava e nem pediu ajuda por
interfone, o que fosse), e corri pelo lado das piscinas maiores. No
retorno, já tomada por total pânico vi minha nora com o menino no colo, enrolado
numa toalha, ambos chorando.
O que aconteceu: Ele estava
acostumado que ficávamos num dos lados do barco e naquele dia mudamos . Ele
saiu do toboágua e foi para o lado oposto ao que estávamos. Também apavorou
quando não nos viu, mas mesmo com pouca idade ele foi sempre bem orientado para
situações como essas. Então ele viu um monitor e contou o que sucedia, disse
que estava com frio e perdido. O funcionário o enrolou numa toalha e estava
conversando com ele quando minha nora os viu. A família seria localizada, seguramente , porque
ele estava usando uma pulseirinha identificadora.
Meus netos estudam inglês desde que aprenderam a falar, então ele conseguiu se comunicar com o tio e pedir
ajuda, apesar da tenra idade. Isto durou tempo suficiente
para enlouquecer pais e avós.
Do episódio tiramos a seguinte lição: 1) nunca se sinta tão segura a ponto de desgrudar das crianças. Um adulto deve estar permanentemente junto com elas; 2)
ensine os pedidos básicos de ajuda, em inglês; 3) procure saber quem são os monitores
e mostre-os as crianças para que elas os procurem em caso de necessidade.4) Peça para a criança, em caso de se perder, para permanecer no andar em que está, parar em algum ponto visível, que ela acabará sendo localizada.
Mesmo assim , tenha em mente que NINGUÉM vai ajudar você. As pessoas viram nossa aflição, mas ninguém se ofereceu para ajudar a procurar. No BRASIL isto seria diferente. As pessoas são muito mais solidárias. Isto não é etiqueta cultural , é uma falta imensa de amor com o próximo, que tende a prejudicar a todos, pois ninguém está livre de ter problemas e precisar em algum momento da ajuda do outro ( vide o caso da inglesinha Madeleine que desapareceu em Portugal). Embora acostumados com este comportamento, por termos vivido algum tempo na Europa e viajarmos bastante, este defeito ( digamos) ficou mais evidenciado. Graças a Deus que para nós tudo acabou bem.
Mesmo assim , tenha em mente que NINGUÉM vai ajudar você. As pessoas viram nossa aflição, mas ninguém se ofereceu para ajudar a procurar. No BRASIL isto seria diferente. As pessoas são muito mais solidárias. Isto não é etiqueta cultural , é uma falta imensa de amor com o próximo, que tende a prejudicar a todos, pois ninguém está livre de ter problemas e precisar em algum momento da ajuda do outro ( vide o caso da inglesinha Madeleine que desapareceu em Portugal). Embora acostumados com este comportamento, por termos vivido algum tempo na Europa e viajarmos bastante, este defeito ( digamos) ficou mais evidenciado. Graças a Deus que para nós tudo acabou bem.
Mas voltemos às amenidades, pois isto
não teve o condão de estragar um passeio tão bonito, foi apenas um episódio , que serviu de
ensinamento.
Para esquecer o incidente fomos todos para as piscinas quentes do lado dos
adultos. O vento começava a soprar e ficou frio fora da água. O contraste de
temperaturas nos rendeu uma bela dor de garganta.
Hora da janta, hoje era dia do
Lumière. Noite francesa, comida fantástica: escargots gratinados, lagosta, sopa
de cebola. Uma ausência: Rodrigo foi dormir. As emoções e a dor de garganta lhe tiraram o apetite.
Restaurante Lumiere |
DIA 15: dia de desembarque, café da
manhã no Lumière, burocracia de desembarque e aluguel de carro na HERTZ Miami.Endereço da Hertz: MIAMI DT HLE, 354 SE 1ST STREET, MIAMI, FL 33131 A MELHOR COISA QUE EU FIZ foi aceitar o seguro oferecido pela locadora. Falaram que
o seguro do cartão de crédito era bom, mas eu tive provas em contrário. Não se
arrisque. Nos Estados Unidos as seguradoras são confiáveis e não se tem
problemas com elas. Vocês terão oportunidade de ver abaixo.
Partimos para Orlando em dois veículos.
O do Rodrigo era um SUV , o nosso um compacto Sonic 2013. Era eu quem dirigia ,e ele me pareceu instável durante todo o longo trajeto da viagem. Era aumentar a velocidade e ele parecia
que ia levantar voo, se desestabilizava. Resolvemos ir mais devagar.
Finalmente chegamos e fomos direto
para a Toys R us, uma mega loja de brinquedos e departamentos ( roupas
infantis, fantasias, mochilas, roupas em geral para crianças, móveis) , das
mais famosas entre brasileiros, porque pratica preços sem parâmetro com os de
nossas lojas. Fizemos compras de Natal, eu me encantei por uma casinha de
biscoito ( gingerbread) que vem já com os açucares para você mesmo montar e colar .
Parece a casa da história do Joãozinho e Mariazinha.
Endereço: 1631 , Florida Mall Ave, Orlando, Florida 32 809,www.toysrus.com
montando a casinha de doce |
Endereço: 1631 , Florida Mall Ave, Orlando, Florida 32 809,www.toysrus.com
Já era noite quando fomos comer no
Camila’s um restaurante brasileiro que serve arroz,feijão, carne
assada, maionese, aipim ( mandioca ou macacheira para outras regiões
brasileiras) : camilasrestaurant.com – fone 1 407 – 354 -2507 ,
endereço 5458 Internacional Dr – Orlando aberto das 11:00 as 00:00.
No meu diário eu pulei esta parte, que contarei agora, porque foi tão ruim quando o incidente do navio.
Começou assim: não havia vagas no estacionamento do restaurante então eu resolvi sair e cruzar uma larga avenida , a International, para estacionar num shopping cujo estacionamento estava vem vazio. Chovia. Luzes reverberando. Eu me dirigi até a faixa do meio, no limite da mão de direção que eu iria entrar. De repente a rua esvaziou e eu comecei a cruzar. Toninho ainda gritou para eu não entrar na última faixa. Mas eu entrei, não vi nada e nem sei de onde surgiu aquele bólide. Um honda civic a toda velocidade me pegou na traseira , com muita violência, o meu carro girou e levou outra pancada na porta traseira do passageiro. GENTE, eu nunca havia batido um carro na vida! Foi um susto enorme. O carro ficou voltado para a pista, porém na entrada do estacionamento. Eu desatei o cinto e saí do carro, deixando os meu óculos caídos no asfalto. Do outro carro desceu um rapaz gritando e balançando a mão, como se tivesse quebrada. Eu corri na direção dele para saber se estava tudo bem. Ele estava acompanhado de um rapaz latino, que falava espanhol e telefonava muito. Não sei se para algum advogado. Correram algumas pessoas e os guardas do estacionamento foram muito gentis e solícitos ( olha o contraste com o episódio do navio). Veio a polícia, sirenes ligadas, logo atrás um carro de bombeiro destes grandes de incêndio com os paramédicos. Desceram com aparelhos de pressão e outra parafernália. Eu não havia sofrido nada , mas quando olhei para a testa do Toninho, havia um enorme hematoma, com sangue. Ele foi bastante enfático em dizer que não queria ir para o hospital e não houve quem o demovesse . O filho e nora são médicos, deram uma olhada e acharam o ferimento superficial, mas ficamos todos de observar.
O documento que a polícia me deu foi este abaixo.Começou assim: não havia vagas no estacionamento do restaurante então eu resolvi sair e cruzar uma larga avenida , a International, para estacionar num shopping cujo estacionamento estava vem vazio. Chovia. Luzes reverberando. Eu me dirigi até a faixa do meio, no limite da mão de direção que eu iria entrar. De repente a rua esvaziou e eu comecei a cruzar. Toninho ainda gritou para eu não entrar na última faixa. Mas eu entrei, não vi nada e nem sei de onde surgiu aquele bólide. Um honda civic a toda velocidade me pegou na traseira , com muita violência, o meu carro girou e levou outra pancada na porta traseira do passageiro. GENTE, eu nunca havia batido um carro na vida! Foi um susto enorme. O carro ficou voltado para a pista, porém na entrada do estacionamento. Eu desatei o cinto e saí do carro, deixando os meu óculos caídos no asfalto. Do outro carro desceu um rapaz gritando e balançando a mão, como se tivesse quebrada. Eu corri na direção dele para saber se estava tudo bem. Ele estava acompanhado de um rapaz latino, que falava espanhol e telefonava muito. Não sei se para algum advogado. Correram algumas pessoas e os guardas do estacionamento foram muito gentis e solícitos ( olha o contraste com o episódio do navio). Veio a polícia, sirenes ligadas, logo atrás um carro de bombeiro destes grandes de incêndio com os paramédicos. Desceram com aparelhos de pressão e outra parafernália. Eu não havia sofrido nada , mas quando olhei para a testa do Toninho, havia um enorme hematoma, com sangue. Ele foi bastante enfático em dizer que não queria ir para o hospital e não houve quem o demovesse . O filho e nora são médicos, deram uma olhada e acharam o ferimento superficial, mas ficamos todos de observar.
É um BO resumido. Após esta formalidade necessária por questões inclusive de seguro, uma das autoridades chegou para mim e disse:’ pare com tamanha expressão de solidariedade..isto
pode funcionar como confissão de culpa e ser usado contra você. ‘ É.... valores! O mundo está mesmo virado...pensei. Mas resolvi seguir a orientação do policial experiente já que se trata de outra cultura, outro entendimento .Warning: Se por infelicidade vier a ter um acidente , guarde bem o papelzinho, pois você terá que prestar as informações à locadora, que as repassará à seguradora. Oriento a que você fale pouco, preste informações objetivas e de preferência genéricas para evitar dor de cabeça. Você não estará fugindo a sua responsabilidade, pois você tem seguro, mas pense bem na dor de cabeça que poderá ter se for processado por qualquer besteira que disser desavisadamente. Você além de outros problemas terá a barreira do idioma. Procure ficar sereno ( olha quem fala!), porque aí você pode cair em alguma cilada. Eu por exemplo não vi a parte do carro que estava amassada, como foi a batida, etc...Mas meu marido e o filho tiveram este cuidado por mim, constatando que a primeira batida foi na traseira..o que me isentaria de culpa. Consulte seu seguro em caso de necessidade e tenha os telefones sempre à mão.
A batida chamou a atenção do meu filho , nora e crianças que já estavam acomodando o bebê no carrinho para entrar no restaurante.
A batida chamou a atenção do meu filho , nora e crianças que já estavam acomodando o bebê no carrinho para entrar no restaurante.
Rodrigo veio logo, mas eu fiquei
ainda mais apavorada em vê-lo atravessando aquelas avenidas largas, numa noite
escura e chuvosa....
As crianças ficaram animadíssimas com
o acidente, acharam tudo muito iluminado , com a luz giratória dos carros de
polícia e bombeiros. Uma cena de filme!
Fomos finalmente jantar. Quem disse
que entrava alguma coisa?! Tomei apenas um suco de laranja. Depois fomos para o
hotel descansar. Ficamos no Marriot Residence Inn Sea World, fica na 11000
Westwood BLVD Orlando fone 1 800 331 3131 www.marriott.com/.../mcosw-residence-inn-orlando- .. Um confortável hotel com
quartos enormes, bom para quem tem criança. Os meninos (os três) montaram os
brinquedos no chão do quarto e brincaram muito.
Descanso, sono sem sonhos para
esquecer o pesadelo.
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