Segurança e rapidez eram nossos objetivos quando reservamos passagens na Germanwings, de Paris para Berlim. Tivemos sorte, pegamos o piloto certo. Saímos pela manhã, e chegamos antes do meio dia. Era um destino ansiosamente esperado. Eu em particular, tinha dois grandes sonhos:passar sob os arcos do Portão de Brandemburgo e ver o meu maestro favorito SIR SIMON RATTLE, da BERLINER PHILHARMONIC. Este preferencialmente àquele, creia! Já com ingresso na mão.
Desembarcamos no aeroporto Tegel e saímos passeando. Fomos pegar mapas, informações e nos indicaram para tomar o Shuttle até o centro (faça sempre isto se for sem excursão, procure por folders e orientações sobre a cidade e transportes em geral). Bem impressionados com o que vimos em Glasgow, com um shuttle porta do aeroporto a porta do hotel, tomamos o ônibus cujas passagens podem ser adquiridas com o motorista ou nas máquinas - ônibus X9, 109, 128). Mas não era bem assim. Lotado de mochileiros ele nos levou até a estação Zoologisher Garten. Tivemos ainda, que fazer baldeação para a linha correta que passasse pela Alexanderplatz, coração da cidade. Ali cruzam várias linhas de metrô e é onde se faz as principais conexões. Foi esse nosso itinerário para chegar ao hotel. Do alojamento não gostamos muito, mas a vantagem é que era muito bem situado, na frente de uma estação de metrô.
Desembarcamos no aeroporto Tegel e saímos passeando. Fomos pegar mapas, informações e nos indicaram para tomar o Shuttle até o centro (faça sempre isto se for sem excursão, procure por folders e orientações sobre a cidade e transportes em geral). Bem impressionados com o que vimos em Glasgow, com um shuttle porta do aeroporto a porta do hotel, tomamos o ônibus cujas passagens podem ser adquiridas com o motorista ou nas máquinas - ônibus X9, 109, 128). Mas não era bem assim. Lotado de mochileiros ele nos levou até a estação Zoologisher Garten. Tivemos ainda, que fazer baldeação para a linha correta que passasse pela Alexanderplatz, coração da cidade. Ali cruzam várias linhas de metrô e é onde se faz as principais conexões. Foi esse nosso itinerário para chegar ao hotel. Do alojamento não gostamos muito, mas a vantagem é que era muito bem situado, na frente de uma estação de metrô.
Malas guardadas nos maleiros, pois ainda não era hora do check in, voltamos para a cidade para dar inicio aos passeios,já que dispúnhamos de apenas quatro pernoites na cidade. Não havia tempo a perder.
Esta moderna praça surgiu dos escombros da Berlim de leste. Pelo jeito ficou um enorme vazio pois a praça é bem grande e não está inteiramente preenchida. Ali encontra-se a não menos gigantesca TORRE DE TV, que do alto dos seu 361 metros, paira soberana acima de todas as outras edificações da cidade. No 207* metro há um restaurante giratório, que permite uma vista completa da cidade. Ali você se situa. É como se estivesse sobrevoando Berlim. A esfera leva 30 minutos para fazer o circuito completo de 360 graus. Para o restaurante faça reservas.
Paramos num restaurante bem simpático no térreo mesmo. A comida era variada e escolhi esse belo prato de salada com camarão. Fui de vinho branco, uma boa pedida na Alemanha e os homens foram de pratos regionais e mesmo com o frio que fazia, não deixaram de tomar sua cervejinha. Prost!
Eu, apesar de ser bisneta de um dos primeiros cervejeiros alemães que se radicaram em Santa Catarina, Anton Freyesleben, nunca gostei da loirinha. Mas meu filho mais velho como se dedica nas horas vagas a degustação das mais variadas cervejas, tem achado umas que até são palatáveis (perfumadas com mel, frutas, temperos).
A praça tem shopping, comidas, supermercado bem farto, com aqueles pães doces e frutas cristalizadas, que são a delícia da confeitaria alemã.Passando por dentro do Shopping e saindo do outro lado você vai encontrar a parada final dos ônibus de sightseen (tipo hop-on hop-off). Mas cuidado. Se quiser fazer aquele roteiro básico e ir parando nos pontos de interesse veja bem o idioma. Minha irmã e cunhado que falam francês ficaram muito bravos porque num dos verdes que tomamos só se falava inglês. Tivemos que traduzir, mas não é a mesma coisa. Também não sou boa na tradução simultânea. Preciso ouvir primeiro para depois reproduzir. Isto atrapalha bem.
Caso tenha dificuldades de andar pegue um destes ônibus e vá descendo nas atrações e voltando. Nós resolvemos caminhar, pois nada era tão longe que não desse para irmos apreciando e parando, ao bel prazer.
Caso tenha dificuldades de andar pegue um destes ônibus e vá descendo nas atrações e voltando. Nós resolvemos caminhar, pois nada era tão longe que não desse para irmos apreciando e parando, ao bel prazer.
Então, depois do almoço saímos andando pela Av. Karl Liebeknecht, e logo paramos para apreciar a Prefeitura Vermelha (tem este nome por causa dos tijolinhos a vista que recobrem suas paredes) e o Chafariz de Netuno, que com os canteiros a sua volta adornam a praça. O Chafariz data de 1861 e conseguiu ultrapassar digamos ileso, duas grandes guerras.
Comecemos pela
CATEDRAL
MUSEU PERGAMON
O último e rico museu, que compõe o incrível complexo cultural é o Pergamon. Construído de 1909 a 1930.O Museu é colossal. Existe nele o altar de Zeus, que parece no momento estar fechado à visitação para restauro. Este altar foi retirado da área original em Pérgamo, na Grécia Antiga(hoje área pertencente ao território Turco). É tão magnifico que dá o nome ao Museu e o prédio foi desenhado seguindo o seu modelo. Para esse museu foram transpostos também, muros e paredes, como o Portão do Mercado de Mileto e a Porta de Ishtar da Babilônia. Na parte dedicada à Cultura Islâmica encontra-se uma amostra da Fachada do Palácio Qasr Mshatta, da Jordânia.
Finalmente está em obras na Ilha de Museus, uma Galeria que servirá como seu portão de entrada.
Se parou nos museus não vai ter tempo de ver mais nada e sua visita vai se encerrar por aqui. Há muito que descobrir e apreciar nessas cinco casas. Retome o trajeto no dia seguinte, aconselho.
Desta aprazível área dos museus prossiga pela Unter den Liden até a Pariser Platz, podendo parar num de seus cafés ou restaurantes. Tudo vai depender da hora.
Diante da Universidade está localizado ainda,o Forum Fridericianum integrado à Ópera de Berlim, a mais antiga casa de espetáculos do gênero, na cidade. E ao seu lado na Bebelplatz vários prédios famosos como a Biblioteca Antiga e a Igreja Católica dedicada a St Hedwig (a primeira a ser construída após a reforma protestante).
Afora estes, ali ainda se encontram os prédios que abrigam a embaixada Russa, a Húngara, a Inglesa e outras, além de lojas, hotéis, restaurantes e o Museu de Cera Mme Tussaud. Neste local são ainda realizados vários eventos sazonais, como a Berlin Fashion Week, pistas de patinação no gelo e o Natal da Cidade.
PARISER PLATZ E PORTÃO DE BRANDEMBURGO ou BRANDENBURG TOR
Alcança-se esse endereço, através do metrô: linha U6 - Französische St, U2 + U6 - Stadtmitte e U2 - Hausvogteiplatz.
Foi num dia meio sol meio nublado que visitamos a GENDARMENMARKET, considerada uma das mais belas praças de Berlim. Aqui não há área verde. A praça é toda calçada. Os monumentos que a formam é que lhe dão o alto conceito de que goza. Ao seu centro está a Casa de Concertos e de cada um dos lados uma igreja. A da esquerda a Catedral Alemã e a da direita Catedral Francesa. Ali no entorno há simpáticos bares nas calçadas, onde você pode parar para beber uma cerveja, tomar um chá ou deliciar-se com um milk-shake, ou ainda comer alguma coisa ligeira. A grande delícia está no entanto no canto da praça. A famosa chocolateria FAUSSBENDER-RAUCH.
PASSEANDO NUM BAIRRO MEDIEVAL ALEMÃO
Estamos fazendo
o caminho inverso ao que costuma estar registrado nos guias. Logo chegaremos
à CATEDRAL e à ILHA DOS MUSEUS para depois alcançar a Av. UNTER DEN LINDEN e
finalmente o PORTÃO DE BRANDENBURGO, REISCHTAG, TIERGATEN e seus monumentos.
Por esta informação você fica sabendo que nas imediações da Alexanderplatz estão as mais procuradas atrações. Comecemos pela
CATEDRAL
É uma igreja protestante Luterana. Foi construída no mesmo terreno onde existiram
outras igrejas desde 1745, no estilo neo-barroco. As obras iniciadas em
1893 terminaram em 1905. É consagrada como a igreja do protestantismo
prussiano, memorial da família real, Hohenzollern. Um prédio nas dimensões em
que foi erigido, não passou impune pela segunda guerra, onde sofreu sérias
avarias. Suas obras de restauro começaram cerca de trinta anos após o fim da guerra. Seu tamanho foi um pouco reduzido com a obra, e sua parte interna também foi simplificada.
Mesmo assim é imponente e vale a pena conhecer e procurar pelos detalhes de sua
história remota e mais recente. Anjos e profetas gigantes nas fachadas, internamente abóbadas douradas, os mausoléus da família real alemã e os acabamentos internos merecem uma demorada observação. Fala-se que ela seria a equivalente luterana à Igreja de São Pedro em Roma.
Agora prossiga pelas pontes que se vêm nas vizinhanças e vá até a
ILHA DOS MUSEUS ( Museumsinsel)
ILHA DOS MUSEUS ( Museumsinsel)
Museu Novo de Berlim |
O primeiro dos museus ali
assentados foi o MUSEU ANTIGO, ou Altes Museum. O seu arquiteto pensava em torná-lo um modelo
para os museus europeus. É o mais completo museu sobre arte antiga e o mais importante museu do mundo sobre Roma e Grécia, desde o período arcaico até a era helenística.
Mas o visionário príncipe Frederico Guilherme que depois se
tornaria rei sob o título de Frederico Guilherme IV, viu no local a
possibilidade de ampliação e construção de um complexo cultural. Então foram
adicionadas à Ilha do Rio Spree o MUSEU NOVO (Neues Museum), idealizado em 1841, por Stüler, ficou em ruínas por cerca de 60 anos. Atingido cruelmente pela guerra, sua restauração foi concluída apenas em 2009, quando voltou a reabrir ao público. São nove mil peças a comporem seu acervo sendo destacada a coleção Egípcia: papiros, o busto de Nefertite (uma belíssima estátua que é mundialmente conhecida) e o Salão Mitológico com um maravilhoso teto na cor azul-cobalto.
O Museu Novo é ligado ao Museu Antigo por uma passagem e
tem à sua frente a estátua equestre do Kaiser Frederico Guilherme e um belo
espelho d’água. A ANTIGA GALERIA NACIONAL (Alte Nationalgalerie), foi construída entre 1867 e 1876 sob inspiração dos templos gregos, assim como muitas outras edificações em Berlim. Compõem seu acervo pinturas e esculturas do século XIX.
Mais tarde, em 1897 foi acrescentado ao conjunto, o MUSEU BODE, erguido na ponta da ilha. Surgiu como aporte às aquisições realizadas pela Alemanha, durante expedições científicas na Grécia e circunvizinhanças. Não esqueçam que a Alemanha fez um convênio com a Grécia, eles trabalhavam nos sítios arqueológicos e parte dos tesouros iam para esse país do norte Europeu. Lembro-me que quando estive na Grécia, nos idos de 1996, para festejar bodas de prata, os gregos se queixavam muito do pouco trabalho feito pelos cientistas e arqueólogos alemães no país (região de Olímpia e outros sítios na Grécia Continental e insular também) em desproporção ao que lhes teria sido "pago" e que haviam enviado para a Alemanha. Palavras deles.
Mais tarde, em 1897 foi acrescentado ao conjunto, o MUSEU BODE, erguido na ponta da ilha. Surgiu como aporte às aquisições realizadas pela Alemanha, durante expedições científicas na Grécia e circunvizinhanças. Não esqueçam que a Alemanha fez um convênio com a Grécia, eles trabalhavam nos sítios arqueológicos e parte dos tesouros iam para esse país do norte Europeu. Lembro-me que quando estive na Grécia, nos idos de 1996, para festejar bodas de prata, os gregos se queixavam muito do pouco trabalho feito pelos cientistas e arqueólogos alemães no país (região de Olímpia e outros sítios na Grécia Continental e insular também) em desproporção ao que lhes teria sido "pago" e que haviam enviado para a Alemanha. Palavras deles.
MUSEU PERGAMON
O último e rico museu, que compõe o incrível complexo cultural é o Pergamon. Construído de 1909 a 1930.O Museu é colossal. Existe nele o altar de Zeus, que parece no momento estar fechado à visitação para restauro. Este altar foi retirado da área original em Pérgamo, na Grécia Antiga(hoje área pertencente ao território Turco). É tão magnifico que dá o nome ao Museu e o prédio foi desenhado seguindo o seu modelo. Para esse museu foram transpostos também, muros e paredes, como o Portão do Mercado de Mileto e a Porta de Ishtar da Babilônia. Na parte dedicada à Cultura Islâmica encontra-se uma amostra da Fachada do Palácio Qasr Mshatta, da Jordânia.
Finalmente está em obras na Ilha de Museus, uma Galeria que servirá como seu portão de entrada.
Se parou nos museus não vai ter tempo de ver mais nada e sua visita vai se encerrar por aqui. Há muito que descobrir e apreciar nessas cinco casas. Retome o trajeto no dia seguinte, aconselho.
Desta aprazível área dos museus prossiga pela Unter den Liden até a Pariser Platz, podendo parar num de seus cafés ou restaurantes. Tudo vai depender da hora.
Este complexo de museus da Ilha dos Museus, de muita importância para o mundo, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1999. Uma observação: Antigamente eu ficava perplexa em ver que as riquezas de outros povos estavam atraindo turismo e dinheiro para os ricos países Europeus. Hoje não penso mais assim. Se tais tesouros não estivessem bem preservados em prédios adaptados para recebê-los, poderiam estar sendo destruídos pelos enfurecidos e fanatizados terroristas disseminados pelo Middle East. Ali todo esse patrimônio está bem guardado e poderá servir de referência e estudos para a nossa e para as gerações vindouras. Pelo menos por ora penso assim, quem sabe no futuro, quando a paz e a razoabilidade voltarem, eu possa reconsiderar esta opinião. Mas duvido muito que este dia chegue.
Falemos agora um pouco da
AVENIDA UNTER DEN LINDEN
A Avenida em questão no momento é um canteiro de obras, repletas de guindastes e tapumes. Mas ainda assim pode-se apreciar sua beleza, enquanto está sendo maquiada. Uma longa existência marca a presença da via na vida de Berlin. Começou modestamente como uma trilha para cavalos, que ligava o Castelo Berliner Stadtschloss ao Tiertgarten, desde os idos de 1500. Foi sendo paulatinamente ampliada e adaptada às necessidades de cada novo tempo. Com a Segunda grande Guerra as casas que a integravam precisaram passar por um processo de reconstrução tal o estado de ruínas em que foram deixadas por bombardeios. A Av. de 1,5 Km estende-se do Portão de Brandemburgo até a Schlossbrücker (uma ponte que fica na altura em que se situava o Castelo da Cidade). É portanto a passarela por onde transitam pessoas do mundo inteiro para chegar ao icônico monumento.
Ressalte-se que o Castelo, foi dos poucos prédios que restaram de pé no local, porém não escapou da incompreensão do burocrata de plantão, na Berlim sob o domínio Russo, no rateio de pós guerra. As razões? uma afronta por representar o poderio da realeza prussiana. História que se repete...que lástima!
A despeito de tudo a avenida continua, como uma bela artéria ampla na via carroçável e nos seus canteiros centrais, com repousantes bancos sob a sombra de frondosas árvores. As tílias, que lhe dão o nome encontram-se hoje mais na região da Pariser Platz.
A avenida está ainda em obras, mas já tem o seu perfil delineado com os imponentes prédios de grande importância para toda a cidade, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista cultural para a sua população. É assim o Palácio da Ópera , que no passado era conhecido como o Palácio da Princesa em alusão a uma das filhas da família Hohenzollern (seus proprietários). Também ali se encontra o Zeughaus (prédio mais antigo, construído entre 1695 e 1706) e hoje é a casa do Museu Histórico Alemão.
Vizinho da Zeughaus está a Nova Casa da Guarda, que desde 1931 é um memorial às vítimas da guerra. Considerada uma obra prima do arquiteto Karl Schinkel foi construída na época da Primeira Guerra Mundial entre 1916 e 1918.
Num belo palácio que pertenceu a Heinrich da Prússia está a Universidade Humboldt, fundada em 1810. Na entrada da Universidade há uma estátua em homenagem ao seu fundador.
Falemos agora um pouco da
AVENIDA UNTER DEN LINDEN
A Avenida em questão no momento é um canteiro de obras, repletas de guindastes e tapumes. Mas ainda assim pode-se apreciar sua beleza, enquanto está sendo maquiada. Uma longa existência marca a presença da via na vida de Berlin. Começou modestamente como uma trilha para cavalos, que ligava o Castelo Berliner Stadtschloss ao Tiertgarten, desde os idos de 1500. Foi sendo paulatinamente ampliada e adaptada às necessidades de cada novo tempo. Com a Segunda grande Guerra as casas que a integravam precisaram passar por um processo de reconstrução tal o estado de ruínas em que foram deixadas por bombardeios. A Av. de 1,5 Km estende-se do Portão de Brandemburgo até a Schlossbrücker (uma ponte que fica na altura em que se situava o Castelo da Cidade). É portanto a passarela por onde transitam pessoas do mundo inteiro para chegar ao icônico monumento.
Universidade Humboldt |
A despeito de tudo a avenida continua, como uma bela artéria ampla na via carroçável e nos seus canteiros centrais, com repousantes bancos sob a sombra de frondosas árvores. As tílias, que lhe dão o nome encontram-se hoje mais na região da Pariser Platz.
A avenida está ainda em obras, mas já tem o seu perfil delineado com os imponentes prédios de grande importância para toda a cidade, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista cultural para a sua população. É assim o Palácio da Ópera , que no passado era conhecido como o Palácio da Princesa em alusão a uma das filhas da família Hohenzollern (seus proprietários). Também ali se encontra o Zeughaus (prédio mais antigo, construído entre 1695 e 1706) e hoje é a casa do Museu Histórico Alemão.
Vizinho da Zeughaus está a Nova Casa da Guarda, que desde 1931 é um memorial às vítimas da guerra. Considerada uma obra prima do arquiteto Karl Schinkel foi construída na época da Primeira Guerra Mundial entre 1916 e 1918.
Nova Casa da Guarda |
Num belo palácio que pertenceu a Heinrich da Prússia está a Universidade Humboldt, fundada em 1810. Na entrada da Universidade há uma estátua em homenagem ao seu fundador.
Estátua a Wilhelm Humbold |
Diante da Universidade está localizado ainda,o Forum Fridericianum integrado à Ópera de Berlim, a mais antiga casa de espetáculos do gênero, na cidade. E ao seu lado na Bebelplatz vários prédios famosos como a Biblioteca Antiga e a Igreja Católica dedicada a St Hedwig (a primeira a ser construída após a reforma protestante).
Afora estes, ali ainda se encontram os prédios que abrigam a embaixada Russa, a Húngara, a Inglesa e outras, além de lojas, hotéis, restaurantes e o Museu de Cera Mme Tussaud. Neste local são ainda realizados vários eventos sazonais, como a Berlin Fashion Week, pistas de patinação no gelo e o Natal da Cidade.
PARISER PLATZ E PORTÃO DE BRANDEMBURGO ou BRANDENBURG TOR
O Portão é a obra mais importante da cidade. Naquele local, no
passado já houve confrontos, lutas, mas hoje é só festa. Desde a queda do
muro, em 1989, é onde se concentra o povo para todas as comemorações. A exemplo, a recente
conquista da Copa do Mundo, a passagem do Ano Novo, etc... A cidade tinha 14
portões de entrada e hoje é o único que se mantém de pé, resistindo às guerras e lutas que aconteceram nas suas imediações (como
foi o caso de sangrentas batalhas na Revolução de 1848). Na sua parte superior encontra-se instalada e
já incorporada a ele uma obra denominada atualmente de Deusa da Vitória,
antigamente era uma ode à paz. Realizada pelo escultor Shadow, serviu para homenagear a paz estabelecida entre França e Alemanha após a guerra entre
os dois países, nos primórdios do século XIX. A título de curiosidade, o carro puxado por quatro
cavalos, (denominado de quadriga) foi
levado para Paris e só devolvido com o fim da guerra e colocado no seu devido lugar, com a vitória do povo
germânico sobre seus opositores.
Apesar da influência romana da quadriga, o Portal em si lembra uma construção grega, com as pilastras e os frisos, construídos nos moldes do Partenon. O local onde se encontra é denominado de Pariser Platz, nome que recebeu em homenagem ao acordo de paz com a França.
Apesar da influência romana da quadriga, o Portal em si lembra uma construção grega, com as pilastras e os frisos, construídos nos moldes do Partenon. O local onde se encontra é denominado de Pariser Platz, nome que recebeu em homenagem ao acordo de paz com a França.
Iniciada a sua construção em 1884, as obras duraram dez
anos. A sua história recente é repleta
de acontecimentos que marcaram o país: foi das suas janelas que se proclamou a
República em 1918. Fortemente atingido durante a guerra, perdeu sua cúpula e
ficou bastante danificado. Houve consertos
parciais no prédio nos idos de
60/70, mas a sua restauração ocorreu mesmo
após a derrubada do Muro, com a volta de Berlim como Capital da RFA. Idealizado
pelo arquiteto inglês Sir Norman Foster,
foi reinaugurado em 1999. A cúpula ficou destruída inteiramente e foi
repaginada em vidro, sendo possível visitá-la. Foi instalada sobre o
prédio, recentemente.
Diante do Reischtag e também do Portão encontra-se o
grande parque TIERGARTEN.
Entrecortado de rios e lagos, amplamente arborizado, é um dos lugares procurados para o
lazer e o descanso. É grande e há vários meios de percorrê-lo sem ser cansando
seus já fatigados pezinhos: bicicletas e carrinhos elétricos. Há barquinhos para passeios nos lagos. Ainda nas
imediações existem monumentos aos
perseguidos pelo regime nazista, como o MEMORIAL AOS CIGANOS (um belo espelho d’água leva à reflexão sobre
as desnecessárias e cruéis perseguições
a povos não germânicos). Tristonho sob a suave música de fundo.
Cruzando longa e amplamente o parque está a 17 Juni Strasse. Indo na direção de Potsdam (região oeste da cidade), numa rotatória
da avenida encontra-se a Coluna da Vitória,tendo ao topo uma estátua alada, dourada.
A TAUENTZIENSTRASSE era uma rua de casas elegantes, mas
transformou-se num corredor comercial após a construção do Shopping KADEWE. Pode ser acessado pelo metrô - linha Kurfüstendamm U-1 e U-9 e Wittenbergergplatz U1, U2 e U3. Nele você encontra as grifes mais famosas do mundo: Burberry, Dior,
Chanel, etc.. Na rua ainda se vê as lojas de marca como a Louis Vuitton e a Cartier, além de outras mais populares mas igualmente
atrativas como a Mango, Benetton, HM e Zara.
A rua é muito bonita, ajardinada no seu centro, com fontes e uma escultura monumental, erguida para celebrar os 750 anos da cidade. A 450 metros do KADEWE, junto à Kufürstendamm está a Igreja Memorial do Kaiser Guilherme que subsiste em ruínas(a Kapute Kirche ou igreja quebrada), como memória da guerra.
A Igreja foi belíssima, o que dá para ver do que restou dela. A torre tinha inicialmente 113 metros, mas depois dos bombardeios ficou apenas com 68 metros. O seu interior com belos mosaicos no seu teto abobadado é uma jóia.
Ao lado foi erguida uma igreja supermoderna com uma torre, mas ainda estava em fase de acabamento durante nossa visita. Seus vitrais azuis dão um efeito semelhante ao da linda Igreja de Dom Bosco em Brasília. Pra variar aqui também muitos tapumes de obras e máquinas.
A rua é muito bonita, ajardinada no seu centro, com fontes e uma escultura monumental, erguida para celebrar os 750 anos da cidade. A 450 metros do KADEWE, junto à Kufürstendamm está a Igreja Memorial do Kaiser Guilherme que subsiste em ruínas(a Kapute Kirche ou igreja quebrada), como memória da guerra.
A Igreja foi belíssima, o que dá para ver do que restou dela. A torre tinha inicialmente 113 metros, mas depois dos bombardeios ficou apenas com 68 metros. O seu interior com belos mosaicos no seu teto abobadado é uma jóia.
Ao lado foi erguida uma igreja supermoderna com uma torre, mas ainda estava em fase de acabamento durante nossa visita. Seus vitrais azuis dão um efeito semelhante ao da linda Igreja de Dom Bosco em Brasília. Pra variar aqui também muitos tapumes de obras e máquinas.
Dali mesmo, saindo para a rua lateral, Ranke ST, escolhemos o Restaurant Ranke 2, típico de comida alemã, muito aconchegante e charmoso, onde comemos muito e bem. Ah, e bebemos também um bom vinho nacional!
O Eisbein gigante |
Na sequência da Tauentzienstrasse localiza-se a Av. Kurfürstendamm,(a partir da Igreja para a direção oposta ao KADEWE). Uma área nobre, com
restaurantes, café, teatros, cinemas, casas de show.
GENDARMENMARKET
Alcança-se esse endereço, através do metrô: linha U6 - Französische St, U2 + U6 - Stadtmitte e U2 - Hausvogteiplatz.
Foi num dia meio sol meio nublado que visitamos a GENDARMENMARKET, considerada uma das mais belas praças de Berlim. Aqui não há área verde. A praça é toda calçada. Os monumentos que a formam é que lhe dão o alto conceito de que goza. Ao seu centro está a Casa de Concertos e de cada um dos lados uma igreja. A da esquerda a Catedral Alemã e a da direita Catedral Francesa. Ali no entorno há simpáticos bares nas calçadas, onde você pode parar para beber uma cerveja, tomar um chá ou deliciar-se com um milk-shake, ou ainda comer alguma coisa ligeira. A grande delícia está no entanto no canto da praça. A famosa chocolateria FAUSSBENDER-RAUCH.
Foto do site www.viajesdiarios.com |
Vale a pena subir no seu
segundo andar para fazer um lanche, tomar um chocolate quente. Mas você com
certeza não resistirá a comprar os delicados chocolates de formatos
dos mais variados objetos (palácios, relógios, carrinhos..o que você pensar) ou
bombons recheados com licor e cremes variados dos melhores e mais refinados
sabores.
Esta praça se ilumina no Natal e por ser essa época de frio, também ali se constrói uma pista de patinação no gelo. A sua feira é das mais lindas e todo o cenário ganha um especial encantamento. Lembre-se da tradição que a Alemanha tem nos festejos e decoração natalinos.
Esta praça se ilumina no Natal e por ser essa época de frio, também ali se constrói uma pista de patinação no gelo. A sua feira é das mais lindas e todo o cenário ganha um especial encantamento. Lembre-se da tradição que a Alemanha tem nos festejos e decoração natalinos.
PASSEANDO NUM BAIRRO MEDIEVAL ALEMÃO
Se você quiser encontrar a alma da velha Alemanha, vá até o bairro
Nikolaivirtel, próximo da Catedral e a Prefeitura Vermelha (Rotes Rathaus).
Destruído pela guerra, foi reerguido entre 1979 e 1987, nos moldes do bairro
originalmente existente. Na formação do novo bairro alguns ícones da Berlim
antiga foram ali reconstruídos, sem
nunca terem pertencido àquela comunidade. É que seus idealizadores quiseram que
aquelas casas ou monumentos voltassem a integrar de algum modo a nova cidade,
como parte de uma memória que não podia se perder. Assim foi com o Palácio
Efraim, o restaurante Zum Nussbaum, a escultura Drachentöter-Plastik, o
Chafariz Bärenzwinger. Muito gostoso andar pelas ruas e encontrar as belezas da tradicional cultura alemã.
Termino por ora esta parte da viagem. Verifiquem que eu fiz uma concentração dos locais de visitação, numa sequência ou nas imediações uns dos outros. Por exemplo, a Gendarmenmarket pode ser alcançada saindo-se da Unter Den Linden e ingressando-se na Friedrichstrasse. O bairro Nikolaivirtel nas proximidades da Catedral e museus. Com um mapa na mão não há como se perder e você otimizará seu passeio. Na próxima postagem falarei sobre o Muro, Potsdam, a Filarmônica, as memórias da guerra e da divisão da cidade. Vai ver que há uma lógica também neste agrupamento de zonas de interesse.
Auf Wiedersehen!
Auf Wiedersehen!
...hoje "caminhei" por Berlim, tendo como mapa de referência o seu Blog.
ResponderExcluirE não precisa mais! Porque você nos dá as informações turísticas necessárias, "recheadas" com detalhes pelas suas explicações, transformando tudo num belo "sonho" como os deliciosos doces e chocolates alemães.
Tem mais? WARTEN!!!