FESTEJANDO A NOSSA CENTÉSIMA POSTAGEM
|
Lago de Genebra e o ponto do Jet D'Eau |
O que diz meu diário de bordo: "a viagem está chegando ao fim. "
Então tratemos de usufruir mais um dia na região alpina.
A comida do dia anterior não pegou bem, queijos gordurosos provocaram aquele mal estar, mas nós não nos rendemos. Fomos um pouco mais tarde para a Gare. Destino: Genéve. Passeio de um dia apenas para rever o Lac Léman, as flores nas floreiras das pontes, a parte antiga da cidade. Faz bem pros olhos toda aquela beleza. Os próximos trens partiriam a tarde, informavam os painéis. Mas isto não estava nos nossos planos. Então resolvemos virar a bendita máquina de pernas para o ar e acabamos encontrando um horário para aquela manhã. Compramos e aguardamos. Mas achamos estranho que na tela de informação tinha um ônibus atrás da indicação do horário e da plataforma. Sim, era ônibus da SNCF, pertencia à cia de trem.
Nos informamos e ele saia da plataforma 2 do estacionamento, ao lado da Estação. Nos apresentamos e embarcamos. O ônibus faria uma parada com baldeação na pequena La Roche sur Furon e o seu destino final seria a Estação "des Eaux Vives". Sabíamos que a estação central de Genebra era a Gare du Cornavin. Onde será que iríamos parar. Bateu uma certa insegurança. Descemos na primeira parada, em La Roche para troca do ônibus. Afinal a viagem era internacional. A cidade é muito bonitinha, como as cidades daquele cantinho do mundo. Flores por todos os lados , nos jardins, ruas e casas.
O ônibus estacionou na praça e diante dele já estava o nosso outro ônibus rumo ao destino final: a capital da Suíça Francesa. Saiu em 10 minutos. O motorista era de péssimos bofes. Não informava nada e nem queria saber de nada. Quando saí alertei a ele em alto e bom tom:" lidar com turismo exige mais do que saber dirigir". Mas vamos esquecer o bronco pois passamos por vales e montanhas, rios e florestas e românticos chalés, tudo muito caprichado parecendo mais foto de "folhinha" ou um óleo sobre tela do que realidade.
Gare des Eaux Vives - Genebra. Foi de fato uma má surpresa porque se tratava de uma estação fantasma. Desativada todo pixada e grafitada. Ninguém para informar. Tentamos achar um taxi e nada. Veio um bonde e pensamos: vamos ver onde nos leva, mas aí nos demos conta que estávamos sem francos suíços, tínhamos Euros. A Suíça não aderiu à Comunidade Europeia... Fomos na máquina de trocar dinheiro e não funcionava. Xiiii estávamos num mato sem cachorro e sem mapa. Somos confiantes demais! Onde já se viu sair assim... embora já conhecêssemos o lugar nunca se conhece tudo. Me lembrei do Parque das Águas Vivas que ficava diante do lago. O nome é de um bairro ou região da cidade. Já tinha ido lá com meus filhos. Então não estávamos longe. Mas para que lado seria? Fomos até a avenida mais movimentada das imediações e começamos a subir a rua. Aí meu marido raciocionou. Se queremos ir para o lago, não podemos subir e sim descer..o lago não pode ficar na subida, mas na parte mais baixa... Mais lições de geografia que surgiram. Quem diria que nos valeriam tanto assim. Voltamos pela mesma calçada e Ufa! alívio. Passadas umas duas quadras já avistamos placas e indicações do centro e do Lago. Aí relaxamos e fomos apreciando tudo, porque ali o território era familiar.
|
Prefeitura |
No Jardin Anglais, próximo ao Relógio de Flores, pegamos um dos bondinhos que circunda a margem do lago no Quai Gustave-Ador.
|
Bondinho - Jardin Anglais junto a Ponte Mont-Blanc |
Passamos diante do velho e bom Parque das águas Vivas, com o austero e imponente prédio e seus jardins, que foi residência da família Favre, mas hoje é aberto ao público.
|
Park des Eaux Vives |
Apreciamos ainda as belezas do lago cheio de embarcações, de uma cor azul intensa, montanhas ao fundo, inclusive o nosso tão contado e cantado Mont Blanc.
|
Promenade du Lac |
|
Promenade du Lac |
Ainda pudemos apreciar, mesmo que de longe, os prédios de organismos internacionais como a ONU , OIT, OMS, CRUZ VERMELHA.
|
ONU |
No retorno e na parte antiga da cidade fomos rever as ruas comerciais, visitar a igreja, que nunca estava aberta de outras vezes que lá estivemos e cincunvizinhanças com seus prédios históricos.
|
Ao fundo a Catedral de St Pierre |
Unfortunately o Jet D'Éaux ( uma fonte que esguicha água a bastante altura e pode ser visto de todos os ângulos no lago) estava desativado. Não souberam nos dizer porque, mas possivelmente, manutenção.
Começamos a caminhada pelo Relógio de Flores , estendendo às vizinhas esculturas, em meio às árvores e flores do jardim que margeia o lago.
|
Relógio de Flores nos Jardins Anglais |
Descendo pelas ruas laterais saímos diante do Palácio da Justiça com uma inusitada "cave". (sem comentários e sem traçar paralelos...)
Depois saímos displicentemente pela Rue De La Croix D'Or, que é a rua de comércio, mais classe média com lojas como a C&A, HM, Michael Kors.
|
Rue de Rhône |
Numa paralela mais na direção do lago passeamos pela Rue de Rhône, com lojas de alto luxo, como a Chanel, Versace, Gucci, Prada etc..mas também tem a Zara.
|
Place du Molard |
Bem, os preços são tão salgados que uma echarpe que me encantou custava 250 FS ou R$950,00. A vendedora me garantiu que era de pashmina. Deveria ser, muito macia.
Mas um desatino... pois as passagens de primeira classe de trem para muitos destinos eram inferiores a este preço.
Paramos para uma alimentação frugalíssima em razão do estado de saúde do dia anterior. Dieta rígida.
Depois do almoço nos dirigimos para o outro lado do lago, na direção Gare de Cornavin - Rue des Alpes.
|
Ponte Mont Blanc |
|
Ponte Mont-Blanc |
Dezenas de hotéis de luxo naquela margem denominada Quai Mont-Blanc, tais como o Four Seasons, D'Angleterre, Kempinsky e, numa transversal o Richemond vizinho a famosa Sotheby's, cujas floreiras eram uma profusão de flores.
|
Quai Mont Blanc |
|
Monument Brunswick no Quai MOnt-Blanc |
|
Quai du Mont Blanc |
|
Hotel Richemond junto à Sotheby's |
Agora estávamos tranquilos porque nossa passagem era de trem e saia da Gare central. A Gare é cosmopolita com muita gente transitando, muitas lojas, restaurantes. Salas especiais para espera.
|
Gare Cornavin |
Retornamos no começo da noite e chegamos a Annecy as 21,30 horas. Ainda arrumamos o resto das bagagens porque o dia seguinte voltaríamos a Paris e em dois dias a São Paulo-Brasil. Ainda deu para curtimos um queijo , vinho e tortas na casa do filho e dar um até logo a Montmartre.
Encerro aqui o meu relato da viagem à França. Gostamos muito. Foram poucos e insignificantes os contratempos. Ganhamos experiência e conhecimento.
Mas, como não acabei de escrever sobre minhas memórias das viagens à Hungria, República Tcheca e Polônia retornarei em breve. Me aguardem.....A Bientôt.
FIN
Parabéns pela centésima postagem!
ResponderExcluirSão ótimas essas viagens virtuais que você nos proporciona.
Que venha mais!
Agora, sim, eu consigo ler até no smartfone. Demais, Bj.
ResponderExcluir