quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

BUDAPESTE - HUNGRIA



OUTUBRO DE 2014 - continuação da viagem 

Saímos de Berlin para encontrar o paraíso.







VOLTO  NO TEMPO PARA FALAR DAS DUAS CIDADES EM UMA: BUDA E PEST. Este conjunto é uma das maiores maravilhas do mundo em matéria de estética urbana. Fundada em 89 AC pelos romanos, Buda  surgiu primeiro e somente depois Pest foi se desenvolvendo do outro lado do rio. Sua reunião aconteceu em 1873.Um casamento inseparável. Nasceram uma para a outra e seu elo são aquelas pontes magnificas . Com tantos encantos os dois lados do Danubio se complementam e se harmonizam à perfeição.  E nesse final de verão o colorido do céu é estonteante. Riscos de rosa, no claro-escuro do azul projetam-se no espelho do rio...De tirar o fôlego. 
Já lá se vai um ano da viagem, mas ainda posso dar umas dicas. Com certeza as coisas pelas bandas da Hungria , República Tcheca e Polônia estão mais  ou menos como estavam no ano passado , considerando-se que não houve guerras nem catástrofes por lá e o espírito preservacionista da população é inquestionável. Tanto é verdade que Varsóvia depois da devastadora guerra reconstruiu seu centro seguindo fotos e principalmente pinturas de mestres que retrataram o velho centro histórico nos  séculos anteriores.  
Nos  hospedamos em Pest, num hotel novo entre a estação de trem Keléti e o Parque da Cidade.Não recomendo somente porque o box se transformava numa banheira. Cano entupido com o reboco. Já viram esta novela? Mas o pessoal era bem simpático no trato, razão pela qual nas noites, quando desncasávamos  eu procurava no Google Tradutor frases rápidas em húngaro para repetí-la no café da manhã aos garçons e recepcionistas . Assim como: bom dia, até logo, tenham um dia agradável, etc..Eles mostravam espanto no início e depois abriam um largo sorriso. 
Mas vamos passear....Para o primeiro dia selecionamos o Parlamento. Um  prédio enorme em estilo gótico situado às margem do Rio Danúbio. 

Prédio do Parlamento Praça (Tér em húngaro) Kossuth Lajos



Por fora ou por dentro é uma verdadeira jóia.




O ingresso é comprado no subsolo da praça, sempre para o mesmo dia, portanto é preciso estar lá cedo. Não há visitas individuais, sempre com guias e em vários idiomas. As entradas se esgotam logo, porque este é o sexto lugar mais visitado do mundo, então os turistas de todos os  quandrantes  do Planeta disputam os ingressos nos idiomas mais próximos à sua compreensão. No nosso caso pegamos o guia em espanhol. Também optamos pelo horário, pois as visitas não são ao mesmo tempo, tem hora para cada idioma. O prédio por dentro é tão soberbo e elegante como sua fachada neo-gótica. Longos e amplos corredores, largas janelas envidraçadas que permitem uma visão panorâmica da sua vizinhança.  Salas, salões, escadarias, lustres, tetos decorados com afrescos, estátuas, a sala de sessões da casa legislativa. É uma visita de hora e meia , mas que é pouco tempo para memorizar tantas coisas lindas. O negócio é tirar muitas fotos para lembrar. Um dos atrativos é o cetro e coroa em ouro, colocadas en exposição, com muita solenidade no centro do salão principal,  sempre vigiada por guardas. Há uma réplica destas jóias  na Igreja Mathias, situada no Distrito de Buda. Quem não visitar o Parlamento pode dizer que não foi a Budapest. è como ir  a Roma e não ver o Papa. É um passeio imperdível, dos mais concorridos o Palácio do Parlamento situa-se às margens do Danúbio e seu lado oposto é voltado para a Praça (Tér) Kossuth Lajos 1 a 3 , londe se chega de metrô, pela linha 2, na estação que levea o nome da Praça.  Tomamos o trem na estação keléti e descemos na Kossuth Lajos, depois fizemos grande parte do passeio a pé, como contarei. 

interior do Parlamento


sala de sessões do Parlamento




Durante a espera pelo nosso grupo, que era o das 11,30, fizemos um passeio pelas margens do Danúbio desde a Ponte das Correntes até a Ponte da Liberdade, passando pelo Memorial denominado Sapatos no Danúbio ( Shoes on the Danube).É uma homenagem aos judeus mortos nos anos de 1944 e 1945 - quase no final da Segunda Grande Guerra,  executados naquele local, de uma forma tão perversa como é feito hoje no Oriente médio pelos extremistas islâmicos.




homenagem aos mortos da 2 guerra

Danubio Azul (refletindo o céu)


Apesar do azul do céu e do sol que iluminava tudo e acentuava o colorido da cidade, os ventos já prenunciavam o começo de outono , Fazia um friozinho cortante. 
Depois da visita saimos a pé na direção da Av. St Iztvan,  que liga Pest,  pela Ponte Margit (Margarida) à ilha do mesmo nome. Trata-se de uma ilha grande com parques, mosteiros e um palácio. Muito apreciada para passeios ao ar livre ( nas estações amenas).
Ali encontramos um aconhegante restaurante para almoçar depois pegamos o bonde e cruzamos a ponte, descendo do outro lado para fazer uma caminhada pela outra margem do Buda, que além das belezas próprias ( igrejas, prédios , casario e monumentos, podia-se apreciar o Parlamento, de muitos ângulos. Sempre cheio de majestade. 


Andamos até a  Ponte da Liberdade.Um estirada. Acabamos cansando. Em frente fica o famoso e elegante Hotel Gellert que é um dos centros de banho , recordando que a cidade é famosa por suas águas termais. Ao lado do hotel há um caminho arborizado que leva à  Igreja de Sto Ivan, ou Igreja da Caverna,   escavada na rocha.Esta igreja fica aos pés do monte Gellért, o mesmo onde,  no topo,  está situado o Castelo de Buda. De seu mirante se pode ver a ponte da Liberdade.


Hotel Gellért



Igreja de Santo Iván ou da Caverna (escavada na rocha)


Ponte da Liberdade



interior da igreja-caverna
escavada na rocha,






















Mirante da Igreja da Caverna

Depois de visitarmos esta parte da cidade resolvemos subir até o Monte Gellért e ver a cidadela com o seu castelo,monumentos e casario. Para isto pegamos um bonde e apesar daquele estranho e impenetrável idioma nós acertamos e chegamos ao nosso destino, a  Praça Clark , estação do funicular que leva ao topo da Colina.


O Funicular



Praça Clarck - diante da Ponte das Correntes e onde se localiza o funicular para o Castelo de Buda

a rampa do funicular

vista da Ponte das Correntes  a partir do funicular

Portal de entrada do Castelo do Buda



troca da guarda

Neste dia visitamos as partes externas, pois estávamos sem paciência para museus. No palácio, distribuído por suas alas,  funcionam a Galeria Nacional de Arte Húngara e o Museu de História de Budapest. Os jardins permeiam a fortificação e seus desníveis. Há monumentos nos seus patios interiores e galerias subterrâneas ( chamadas de Labirintos), que estavam fechadas ao público. Ha ainda a capela e a cripta, com restos mortais dos nobre mandatários e suas famílias ( o que não foi destruído pela Guerra).
Dali saimos em direção ao Distrito de Buda. Passamos por feira de artesanato, e lindas casas medievais, restaurantes, lojas de souvenirs que vendem a maravilhosa porcelana húngara. As feiras de artesanato vendem também roupas típicas e bordados. Gostei muito dos doces vendidos em barraquinhas, que se parece muito com o Pretzel,  inclusive no gosto. 
O sol já se punha no horizonte quando descemos de ònibus a colina rumo à cidade. Vejam as cores com que se pintou o céu, o Rio e a cidade.


Entardecendo sobre o Danubio



Tunel diante da Ponte das Correntes
Naquele mesmo local compramos ingressos  para o Teatro. Iríamos ver danças e músicas ciganas. Não havia programa melhor em cartaz. Queria muito ir ao Ópera, onde os espetáculos são cheios de categoria, mas para isto teríamos que reservar bem antes da viagem. Para o show  cigano só encontramos lugar na galeria.
Nesse final de tarde ainda fomos ao centro da Cidade, passear pela Andrassy Ut e arredores (extensa  avenida tombada pela  Unesco). Aproveitamos para visitar a Basílica  de Sto Estévão, , com sua riqueza em afrescos , piso e trabalhos no teto e paredes.

Basílica de Sto Estêvão, profusão de mármores e granitos


Basílica  de Sto Estêvão ao entardecer
Jantamos na cidade mesmo, comida leve em uma casa de chá nas imediações. Cada  doce!!!!! Hummmmm
No dia seguinte fomos dar um passeio de barco pelo Danúbio. Ficamos no lado de dentro, numa das mesas, porque estava um friozinho chato e muita gente ficou na parte externa. mas tivemos uma boa visão das margens e da Ilha Margarida ou Margit em húngaro.


castelo de Buda ao fundo

Ponte Margit
interior do barco, com os portugueses Helena e Manu




Hoje paro por aqui. Tenho bastante fotos para compartilhar com vocês amigos e desta vez serei pródiga, mais no visual do que na escrita. Tenham um bom dia e se incentivem a ir à Hungria, um lindo país. Até a próxima postagem


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